TRANSMISSÃO Tadeu Alencar assume no lugar de Ricardo Leitão (Foto: Michele Souza/JC Imagem) Por Daniel Guedes, do Blog de Jamildo O fato de ter mais de uma dezena de partidos aliados para acomodar no novo governo - a coligação Frente Popular de Pernambuco era composta por PSB, PT, PTB, PDT, PCdoB, PR, PSC, PP, PSDC, PSL, PRP, PHS, PTdoB, PTN, PTC, PRT e PRB -, não é motivo de preocupação para o governador reeleito Eduardo Campos (PSB).
Ao menos é o que diz o seu novo secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar.
Ele afirma que a ampla base aliada não cria qualquer dificuldade para montar o segundo escalão. “Assim como tivemos grande apoio dos pernambucanos, temos grande apoio dos partidos.
Isso também é prova da consistência do nosso projeto político.
Isso só nos ajuda a governar, atingindo um contingente importante da sociedade que se expressa através dos partidos”, disse Alencar nesta terça-feira (4), após receber o cargo de seu antecessor, Ricardo Leitão, que segue para a recém-criada Secretaria Extraordinária da Copa 2014.
LEIA TAMBÉM: » Saiba quem é Tadeu Alencar, novo secretário da Casa Civil » Tadeu Alencar anuncia nome de secretário executivo de Relações Institucionais » Conversa entre Governo de Pernambuco e PV só deve acontecer na próxima semana Tadeu Alencar adotou o discurso do chefe, afirmando que meritocracia é o principal critério para montagem das equipes. “Uma coisa é certa: o mérito, mais do que, ou igualmente com a identidade partidária, é um ingrediente fundamental para se participar deste governo”, garantiu.
De acordo com o secretário, cabe ao titular de cada pasta escolher os nomes de suas equipes.
Ele diz que a grande dificuldade encontrada pelo secretariado é encontrar nomes aptos a exercer as tarefas de uma maneira a atender as metas estipuladas por Eduardo Campos. “Os secretários estão com autonomia para escolher seus auxiliares.
O governador dá essa atribuição a cada um deles e vai cobrar os resultados.
A dificuldade é, às vezes, a quantidade de tarefas que nós temos e, muitas vezes, não há talentos suficientes para atender essas demandas”, afirmou.
Tendo a maioria dos deputados da Assembleia Legislativa a favor do Governo, a maior dor de cabeça do novo secretário deve mesmo ser arrumar lugar para todo mundo.
A primeira reunião do secretariado ainda não está marcada, mas deve acontecer ainda nesta primeira quinzena de janeiro.