No site da PCR A arrecadação do Imposto Sobre Serviço (ISS) da Prefeitura do Recife alcançou, no ano passado, um total de R$ 407,5 milhões, o que representou um crescimento nominal de 18% em relação a 2009, o maior registrado nos últimos 15 anos.

Os números foram apresentados, nesta terça-feira (04), pelo secretário municipal de Finanças, Marcelo Barros, durante entrevista coletiva à imprensa, em seu gabinete, no 14º do edifício-sede, no Bairro do Recife.

De acordo com o secretário, uma combinação de fatores contribuiu para esse crescimento, como o empenho do quadro fazendário na superação das metas tributárias, o aquecimento econômico do País, especialmente na região Nordeste e no estado, e a melhoria dos processos de fiscalização e arrecadação de impostos. “Um bom exemplo dessa melhoria foi o aumento da base de contribuintes a partir da bem sucedida implantação da Nota Fiscal Eletrônica – NFS-e”, ressaltou Marcelo Barros.

O secretário lembrou ainda que no período 2009/2010, não houve aumento na carga tributária do ISS, que possui alíquota entre 2% e 5%, mas sim aumento na eficiência no recolhimento do imposto. “Das 137 atividades econômicas que compõem a base de cobrança do ISS, as que mais contribuíram para esse resultado histórico foram os setores financeiro, saúde, administração pública, construção civil, educação e o jurídico, econômico e técnico-administrativo.

Juntos eles representaram 53% do total arrecadado em 2010”, frisou Barros.

Durante a coletiva, também foi divulgada uma análise espacial da cidade, que de forma inédita revelou quais das seis Regiões Político-Administrativas da cidade deram a maior contribuição para a superação em R$ 62 milhões do ISS arrecadado em 2009.

A campeã foi a RPA-1 (Centro), com 43,65% de participação, seguida da RPA-6 (Sul), com 26,15% e RPA-3 (Noroeste), com 15,19%.

O objetivo é criar mecanismos que incrementem a arrecadação nas áreas que tiveram um rendimento menos dinâmico em 2010. “Para 2011, a nossa meta é continuar crescendo para poder atender cada vez melhor as demandas da população.

Para isso, está sendo criado um núcleo de inteligência, formado por um grupo de auditores que ficará encarregado de trocar informações e cruzar números com instituições estaduais e federais para identificar os setores econômicos mais frágeis, visando aumentar a eficiência da arrecadação fiscal”, antecipou Marcelo Barros.