Nesta segunda-feira, 03 de janeiro de 2011, acontece a eleição que vai definir o nome do novo procurador geral do MPPE, para o biênio 2011/2012.
A votação é no Centro Cultural Rossini Alves Couto, Av.
Visconde de Suassuna, 99, das 9h às 17h.
Ricardo Coelho, promotor de justiça, que já atuou, nos 20 anos de experiência, em várias promotorias de justiça e cargos na Administração Superior, é candidato nesta eleição.
Coelho participou ativamente de todas as articulações para viabilizar a aprovação da Lei Complementar nº149/09, que permitiu a candidatura de promotores de justiça a este cargo.
Os três mais votados compõem a lista tríplice que será encaminhada ao governador Eduardo Campos, encarregado de escolher aquele para comandar a instituição.
Ricardo Coelho elaborou um plano de governo que contempla todas as áreas de atuação do MPPE: desde o controle interno à política externa da valorização, fiscalização e investimento dos profissionais, bem como a parceria indispensável dos poderes constituídos, da sociedade civil, dos formadores de opinião. “Os membros do MPPE são reconhecidos pelas qualidades intelectuais e morais.
Somos reconhecidos pelo zelo técnico e pela incorruptibilidade.
Precisamos zelar pela prevalência destes valores.
O MPPE precisa ser repensado, posto que isto é imprescindível para o fortalecimento da instituição”, explica Coelho.
Quem tem medo de combater a corrupção?
O Ministério Público de Pernambuco não tem, afirma Coelho. “Será iniciada uma grande operação de combate à corrupção capitaneada pelo MPPE.
Uma atuação conjunta com os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, Tribunal de Contas, Controladorias, polícias civil, militar e federal, além do Conselho Nacional do Ministério Público e Conselho Nacional de Justiça.
No início será uma ação educativa, preventiva e depois fortemente repressiva”.
Entre as propostas do PG estão: fortalecer e recriar o Nirco - Núcleo de Combate ao Crime Organizado e o Ninmpe, Núcleo de Inteligência do MP;criação das promotorias especializadas de combate à lavagem de dinheiro; integração do MP ao Pacto pela Vida fortalecendo o órgão na atuação criminal como prioridade; implantação de Núcleos Regionais de Cidadania e dos Centros de Apoio Técnico, nas circunscrições, como forma de descentralizar a administração; fortalecer os vínculos entre o órgão e entidades do terceiro setor, ONGs, GT Racismo e Comissão de Meio Ambiente; entrega de notebooks, em comodato, para os Promotores de Justiça novos, substitutos e que estejam em constante deslocamento, em decorrência de acumulações e designações; criação de mais CAOPS (Centros de Apoio Operacional) de defesa da cidadania: saúde, idoso, educação, direitos humanos e do Grupo de Atuação Especial de Combate à Lavagem de Dinheiro, à Formação de Cartel e de Recuperação de Ativos; Também faz parte do plano de governo, o fortalecimento orçamentário mediante novas fontes e relações com os poderes Legislativo e Executivo.