Por Júnior Campos Reajuste do salário mínimo de R$ 510 para R$ 540 não traz preocupação para os comerciantes e empresários de Flores, como também de outros municípios sertanejos onde a renda familiar são oriundas diretamente dos cofres municipais.
Na verdade, o maior impacto deverá ser sentido na administração pública.
Diante as constantes quedas do FPM, os números revelados pelo IBGE, e o veto do Presidente Lula, na questão da partilha dos Royalties do Pré-Sal, não há dúvida de que as prefeituras terão problemas para cobrir o aumento do mínimo, pois na maioria delas (prefeituras), grande parte do quadro funcional é formada por assalariados.
Para o comércio local o ajuste dos assalariados vai ser bastante favorável, visto que a distribuição de renda aumenta e o faturamento para 2011 também.
E mais dinheiro será deixado nos estabelecimentos comerciais.
Com a confirmação da proposta orçamentária para 2011, após 113 dias de tramitação, o valor de R$ 540 no próximo ano, em Janeiro, vai beneficiar servidores municipais que recebem hoje quantia inferior.
O reajuste vai impactar tanto o vencimento dos assalariados e também de servidores que recebem mais do que o mínimo atual.
Por enquanto, não é possível quantificar quanto o novo piso dos trabalhadores vai representar na folha de pagamento porque também é necessário verificar o reflexo em benefícios, como por exemplo férias e outros direitos adquiridos,o que muitas prefeituras do Pajeú não estão conseguido cumprir.
Em Afogados da Ingazeira, por exemplo, Totonho Valadares (PSB), durante todo ano foi alvo da imprensa do Pajeú, e da insatisfação dos servidores municipais, principalmente dos assalariados, que entraram da “briga” com o socialista pelo cumprimento/ajuste do plano de cargos e carreiras do município.
Se para Valadares 2010 foi um tormento, o ano que se aproxima não promete ser tão ruim como 2010, ou seja, vai ser pior.
Já, em Flores, o trabalhista Marconi Santana, tratou logo em rescindir todos os contratos, na competência atual, garante que fará esforços para manter os serviços essenciais e crítica o aumento logo para o inicio do ano.