Ricardo Balthazar, da Folha de São Paulo Um empresário baiano cujos negócios se estendem de São Paulo ao Amazonas começou a se movimentar para abocanhar um pedaço dos lucros que o bilionário Eike Batista espera obter com as reservas de gás natural que encontrou no Maranhão.
Em agosto, com base em estimativas muito preliminares, Eike sugeriu que os depósitos do Maranhão serão suficientes para assegurar no futuro uma produção diária de 15 milhões de metros cúbicos de gás, o equivalente a metade do que o Brasil importa atualmente da Bolívia.
O empresário Carlos Suarez, cujos interesses incluem participações nas concessionárias do serviço de distribuição de gás canalizado no Maranhão e em outros sete Estados, quer usá-lo para turbinar o próprio negócio, construindo um gasoduto que levaria o gás de Eike para grandes empresas que já estão instaladas no Maranhão e atraindo para a região investimentos e novos clientes.