Depois de um ano e meio, realizando estudos experimentais, validação do produto, comprovação da aceitabilidade pelos produtores rurais de Petrolina, além de reuniões com a Prefeitura para se discutir a viabilidade de implantação do projeto, a fábrica Termotécnica Nordeste será instalada no município.

A nova solução, que trabalha com embalagens fabricadas com isopor, foi apresentada pelo empresário Vilmar Capellaro aos produtores que fazem parte da Câmara de Fruticultura.

O superintendente da Termotécnica, Nivaldo Oliveira e o empresário Vilmar Capellaro estiveram reunidos mais uma vez com o prefeito Julio Lossio para apresentar o resultado do projeto experimental realizado com um grupo de produtores do Vale do São Francisco e confirmar a instalação da fábrica no município. “Com a validação realizada, vamos partir agora para a implantação da fábrica”, esclareceu o superintendente.

A primeira fase do projeto deverá está ser iniciado em maio do próximo ano e serão investidos 5 milhões de reais gerando 60 empregos diretos.

Na segunda fase, que está prevista para 2012, além de produtos para a fruticultura, também serão comercializados itens de isopor para a construção civil.

O empresário Vilmar Capellario informa que essa solução em isopor já é utilizada há algum tempo em outros países, como a Califórnia. “A embalagem possibilita que nosso produto tenha uma maior durabilidade e por ser mais leve facilita o transporte produzindo uma maior economia nos custos”, informou.

O prefeito Julio Lossio lembrou que um dos compromissos assumidos pela gestão foi gerar emprego e renda. “Mais um empreendimento viabiliza a criação de empregos diretos e indiretos, movimentando a economia local e injetando capital estimulando outros mercados a exemplo de eletroeletrônicos, roupas, calçados e entretenimento.

Petrolina se destacou no ultimo censo devido ao crescimento, isso atrai investidores para a nossa cidade”, argumentou.

A fábrica Termotécnica Nordeste possui 50 anos de atuação no Brasil, atendendo aos estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Goiás e Amazônia.

No Nordeste, essa é a primeira experiência que está sendo realizada com embalagens para frutas.