Blogueiro de Santa Cruz diz que diplomação de ex-prefeito é uma ''injustiça bárbara''

Euzébio Pereira Neto, no Blog Ponto de Vista Algumas pessoas estão ansiosas e até cobrando para que eu escreva sobre a diplomação de José Augusto Maia, ex-prefeito de nossa cidade e que teve sua candidatura barrada por 6x0 no Tribunal Regional de Pernambuco e ainda está pendente de julgamento no Tribunal Superior Eleitoral, que teve, ainda, quatro contas anuais rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado, por vícios insanáveis, caracterizando improbidade administrativa e que responde há vários processos na Justiça Estadual, sendo acusado pelo Ministério Público por, dentre outras coisas, formação de quadrilha e praticar fraudes em licitações.

Claro que eu não deixaria de falar sobre um fato que nos traz um sentimento de revolta e de tamanha injustiça, pois um cidadão que tem contra si, julgamentos, decisões, condenações e processos que maculam sua trajetória política, deveria estar completamente afastado dos processos políticos eleitorais, sem falar que deveria estar onde pessoas que cometeram irregularidades como estas deveriam estar.

Na cadeia já esteve o deputado Paulo Maluf, diplomado na última sexta feira e que, como todos nós sabemos, é um ficha suja nato.

Aquele que tem sede de poder e está lá para sugar tudo o que seu “grande prestigio” lhe assegura.

Outros, para felicidade dos defensores da ética, não foram diplomados na sexta, como o ficha suja Cássio Cunha Lima, onde a justiça paraibana não deu brechas e o TSE, sem escolha, negou-lhe a candidatura.

José Augusto Maia torna-se o típico político que, como vários outros exemplos no Brasil, evidencia a descredibilidade das Leis que conduzem nosso ordenamento jurídico, pois uma pessoa que transgride a moralidade administrativa, não poderia, jamais, estar representando o povo em qualquer que seja a esfera administrativa.

Diante de todos estes fatos, a diplomação do ex-prefeito, acusado de formação de quadrilha pelo Ministério Público, com várias contas rejeitadas pelo TCE, onde terá que devolver quase UM MILHÃO DE REAIS, torna-se uma grande, lamentável e bárbara INJUSTIÇA!