Por Ana Laura Farias, do Blog de Jamildo O documento que está exposto nesta página é oficial.
E estarrecedor.
Mostra que a Fundarpe pagou mais de R$ 12 milhões para seis empresas que são fictícias.
De quem são esses laranjas? É a pergunta que ainda não foi respondida pela própria auditoria, enquanto os conselheiros empurraram com a barriga a votação do julgamento das contas da estatal para 2011.
Empresas contratadas pela Fundarpe “funcionam”, na verdade, em locais como casas abandonadas e consultórios de psicologia.
Caso semelhante ao que ocorreu no caso da Empetur, onde foram inseridas para “comprovação” dos eventos fotos de cidades diferentes, como Rio Formoso no lugar de Itapissuma.
A foto que ilustra este post é uma humilde casa em Nazaré da Mata, que seria a sede de uma firma chamada Resolve Produções.
Resolve aparecer, vai?
No caso da Fundarpe, existem vários pontos gritantes, como a contratação de várias pessoas com mais de 80 anos, a relação de pessoas que não confirmaram a assinatura, o que, também segundo o relatório, caracteriza fraude, uma vez que as assinaturas foram feitas com o mesmo punho.
Outro ponto descoberto pelo Blog foi o caso da banda Madeira Delay, que é composta por cinco homens e tinha duas mulheres relacionadas como integrantes.
A banda disse ao Blog não conhecer as duas mulheres.
Documento com fotos das produtoras View more documents from Jamildo Melo.