Banda ficou surpesa com o relatório do TCE Por Ana Laura Farias, do Blog de Jamildo Uma das bandas relatadas pela Fundarpe com duas integrantes femininas é formada exclusivamente por homens.

A banda Madeira Delay, por meio do empresário Jansen Mendonça, disse não ter nenhuma relação com Rejane Maria da Silva e Rita de Cássia Santos Silva.

Para piorar a situação, o empresário relatou que a banda nunca participou de contratos com a Fundarpe, uma vez que trabalha com shows privados. “Estou muito surpreso.

Não temos relação com essas pessoas, nem as conhecemos”, explica.

Rejane e Rita estão relatadas no documento do TCE como duas de várias pessoas que disseram não ter envolvimento com a carta da Fundarpe.

Esses cidadãos também disseram que não reconhecem as assinatura e não conhecem a banda na qual figuram como integrantes.

Os outros grupos musicais que aparecem com “integrantes fantasmas” são: Maracatu filhos de Pai Adão, Maracatu Ilê de Igibám, Afoxé Kukukaia, Afoxé de Cultura Negra, Afoxé oxun Panda, Banda Acesso Proibido e Banda Quero Mais.

O relatório diz, ainda, de acordo com resultados de perícias que " a maioria das assinaturas foram lançadas pelo mesmo punho, configurando documento produzidos de forma fraudulenta".

Os auditores do TCE haviam chamado 30 integrantes de bandas contratadas através das empresas Resolve Produções de Eventos e Nova Era Promoção e Organização de Eventos Artísticos e Entretenimentos.

Dos convocados, 11 chegaram a prestar declarações na sede do TCE.

Na maioria dos casos, o número do RG apresentado não foi reconhecido como o verdadeiro, nem os entrevistados sequer atuavam no meio artístico.