O Hospital Miguel Arraes (HMA), localizado em Paulista, completa nesta quarta-feira (15), um ano de funcionamento.

Administrado pela Organização Social Fundação Professor Martiniano Fernandes – IMIP Hospitalar, o HMA é gerido dentro de um novo modelo, com pacientes referenciados, maior produtividade e voltado, essencialmente, para os pacientes graves, como vítimas de acidentes de trânsito, violência e grandes traumas, nas especialidades de traumato-ortopedia, cirurgia geral e clínica médica.

Segundo o Estado, a unidade já é referência no atendimento para mais de um milhão de pessoas que moram na região metropolitana norte do Recife.

Neste período, um ano, o HMA atendeu mais de 30 mil pacientes, destes 5.740 passaram por cirurgia (3.924 ortopédicas e 1.816 gerais).

Além disso, foram realizadas 7.875 internações, mais de 275 mil exames laboratoriais e 37 mil exames de imagem.

Com equipamentos de última geração, o Hospital conta com 5 salas de cirurgias e 185 leitos (58 de ortopedia, 30 de clínica médica, 29 de cirurgia geral, 28 de UTI adulta, 10 de recuperação e 30 na emergência).

Em 2011, o HMA passa a ser um centro de formação de novos médicos.

Em menos de um ano, depois de uma análise técnica das instalações e do projeto de ensino, a unidade conseguiu o credenciamento do Ministério da Educação (MEC) para residência médica nas especialidades de traumato-ortopedia e terapia intensiva.

Os 6 novos residentes, 4 no setor de ortopedia e 2 no de terapia intensiva, começam suas atividades no HMA no mês de fevereiro.

De janeiro até dezembro, as UPAs de Olinda, Igarassu e Paulista realizaram juntas 298 mil atendimentos.

Apenas 4% dos pacientes tiveram que ser transferidos para as emergências dos hospitais da rede pública e, destes, mais de 50% foram encaminhados para HMA, o que reforça o papel das UPAs na descentralização dos serviços de saúde e demonstra o alto grau de integração e resolutividade do Sistema Metropolitano Norte. “Esses são resultados de uma política pública pensada e planejada a partir das demandas do povo pernambucano, baseada no respeito aos direitos de todos de ter um atendimento hospitalar de qualidade, digno e eficiente.”, diz a direção do hospital.