Há mais de um ano, a Secretaria do Patrimônio da União (SPU) se comprometeu com a Prefeitura de Jaboatão a fazer um termo de cessão do terreno de 10.000 metros quadrados da antiga Rede Ferroviária Federal em Jaboatão Centro, para a criação de uma escola técnica voltada para Construção Civil.
Mas diante da demora, a Prefeitura, o Senai e a população jaboatanense correm o risco de perder uma oportunidade histórica.
O prazo para que o projeto se consolide é na próxima sexta-feira (17.12), quando o Senai fecha seu orçamento para 2011.
Com o objetivo de dar uma utilização mais adequada aquele espaço que tem uma importância histórica para o Município, a Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes e o Senai elaboraram um projeto para criação de uma escola técnica que será a maior na região. É importante destacar que Jaboatão é a cidade com maior potencial de ofertar mão-de-obra para o pólo de desenvolvimento de Suape.
Um levantamento já identificou que as oficinas paralizadas da RFFSA servem perfeitamente para abrigar uma Escola Técnica.
O empreendimento propiciará a recuperação da área, a reativação do comercio local, além de promover a capacitação de milhares de jovens que estarão, ao final dos cursos, aptos a entrarem no mercado de trabalho.
A construção da Escola Técnica do Senai ofertará capacitação para população de Jaboatão Centro, dos bairros próximos e mesmo de outros municípios, visando a ocupação dos postos de trabalho gerados por projetos como os da Refinaria, Pólo-Petroquímico, Estaleiro, de novas fábricas como a da Fiat e outros projetos estruturadores para Pernambuco.
Como está sem utilização, a União gasta recursos com um local que serve de abrigo para marginais que fazem utilização de drogas e de esconderijo em suas fugas.
No entanto, apesar da importância que tem esse empreendimento, não só para a comunidade de Jaboatão Centro como para o desenvolvimento de Pernambuco, os trâmites para cessão do local estão impedindo a realização das obras.