Por Daniel Guedes, do Blog de Jamildo MISSÃO VELHA, CEARÁ - O presidente Lula procurou minimizar as denúncias de corrupção que envolvem o ex-relator do Orçamento 2011 da União, Gim Argello (PTB-DF), e atual, senadora Serys Slhessarenko (PT-MT). “O que é importante é isso da democracia.
A pessoa é indicada, descobre-se que a pessoa cometeu um erro qualquer, a pessoa cai fora, entra outro, a pessoa descobre, cai fora e assim a gente vai fazendo um processo de depuração.
Isso não deve ser uma coisa que atemorize ninguém.
Pelo contrário.
Deve ser uma coisa que nos deixe otimista.
Na medida em que você tem liberdade de imprensa, fiscalização, poder de denúncia, você vai trocando as pessoas até você encontrar as pessoas adequadas para fazer as coisas adequadas”, afirmou.
O fato de ambos os senadores serem da base governista também não abala o presidente. “É tão difícil não ser da base do governo…
Quase todos são.
Você pode procurar com lupa quem não é da base do governo”.
DENÚNCIAS - Uma das servidoras de Serys no Senado é acusada de receber emendas parlamentares para o instituto que preside.
Antes de Serys, o senador Gim Argello (PTB-DF) teve que se afastar da relatoria por ter destinado R$ 3 milhões em emendas de sua cota individual para supostas entidades fantasmas de Brasília.
A senadora Ideli Salvatti (PT-SC) assumiu o cargo por um dia, mas deixou a função alegando “incompatibilidade”, pois vai assumir um ministério no governo da presidente eleita, Dilma Rousseff (PT).