Discurso do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia alusiva à visita às obras da Ferrovia Transnordestina no estado do Ceará e de assinatura da contratação dos lotes 2 a 11 do trecho Missão Velha/CE-Pecém/CE Missão Velha-CE, 13 de dezembro de 2010 Meu querido companheiro Cid Gomes, governador do estado do Ceará, Meu querido companheiro João Santana, ministro da Integração Nacional, Meu caro Francisco José Pinheiro, companheiro vice-governador do estado, Deputado Domingos Filho, presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, Senador Inácio Arruda; Deputados federais Arnon Bezerra; Eunício Oliveira, eleito senador da República; e José Pimentel, também eleito senador da República, Deputado federal eleito Raimundo Macedo, Meu caro companheiro Washington Luiz Macêdo, prefeito de Missão Velha, Meu caro Manoel Raimundo de Santana Neto, prefeito de Juazeiro do Norte, Meu companheiro Bernardo Figueiredo, diretor-geral da Agência Nacional de Transportes, Nosso querido companheiro Tufi Daher, presidente da Transnordestina, por meio de quem cumprimento todos os empresários aqui presentes, inclusive as três condutoras: a Galvão Engenharia, a Andrade Gutierrez e a Odebrecht, que assinaram aqui o contrato para levar a ferrovia aqui, de Missão Velha, até o Porto de Pecém, na capital cearense, Mas, companheiros e companheiras, eu, na verdade, estou fazendo uma meia despedida.

Uma despedida, uma despedida de alguém que governou este país, considerado um país predestinado ao fracasso, porque quando eu tomei posse, em 2003, muita gente letrada dizia que o Brasil não tinha jeito, que a economia estava quebrada, que o Brasil não conseguiria saldar com os seus compromissos, que a gente não tinha dinheiro para pagar as nossas importações, que a inflação estava voltando e que, portanto, o Brasil seria um fracasso.

Aliás, havia gente que torcia para que houvesse um fracasso.

O que as pessoas nunca perceberam é que, na minha vida política, eu nunca recebi nada de graça, nunca recebi alguma coisa de favor.

Cada vitória que nós tivemos, ela foi suada, com suor, com lágrimas e com sangue de muita gente deste país.

E eu vim para o governo predestinado a provar que um torneiro mecânico teria mais competência para governar este país do que muita gente que pertenceu à elite econômica e governou este país.

Eu vim predestinado a mostrar que um país não pode ser governado apenas pela inteligência racional, da massa encefálica das pessoas; que era preciso a gente colocar uma coisa que faltava na política brasileira, que era a paixão, que era a emoção, que era o coração e que era um compromisso assumido de verdade, não com palavras, mas olhando no olho de cada mulher, de cada homem, de cada criança e, todos nós juntos dizendo que era possível a gente mudar as coisas.

Eu não sei se vocês se lembram do primeiro discurso que eu fiz depois de eleito, em 2003.

Eu disse que, se nós conseguíssemos garantir a todo o povo brasileiro tomar café de manhã, almoçar e jantar, já teria valido a pena vocês me elegerem presidente da República.

Mas eu disse mais: Eu disse que eu ia começar fazendo apenas aquilo que era necessário; depois a gente iria fazer aquilo que era possível fazer; e depois, então, quando menos se esperasse, a gente estaria fazendo o impossível.

E isso aconteceu.

Tinha gente que tinha uma preocupação, companheiro Cid: “Como é que o Lula iria governar o país se ele não falava inglês?” Ninguém nunca perguntou porque o Clinton governou os Estados Unidos sem falar português; ninguém nunca perguntou porque o Tony Blair foi primeiro-ministro da Inglaterra sem nunca falar português.

Ora, quando alguém acha que, para governar este país, teria que falar inglês, eu não fico com raiva; eu fico com pena de uma mente subordinada ao colonialismo a que nós fomos submetidos ao longo de anos e anos de colonização.

Eu tinha consciência de que eu não tinha outra língua a falar a não ser a nossa língua, a língua portuguesa, a língua da nossa consciência, aquela língua que, mesmo quando a gente fala errado, as pessoas compreendem.

Porque muita gente não sabe os dialetos nordestinos, a diferença com o Sul e com o Sudeste.

Mas nós nos compreendemos.

E é essa língua que eu queria falar com vocês.

Pois bem, companheiros e companheiras, eu queria me ater à Transnordestina e às outras duas grandes obras importantes que vocês já cansaram de ouvir falar aqui neste estado.

A transposição das águas do rio São Francisco era um desejo do imperador Dom Pedro I, era um desejo.

Em 1847, ele já sabia da seca no Nordeste, e ele imaginava que era necessário trazer a água de outro lugar para banhar os estados do Ceará, do Rio Grande do Norte, uma parte de Pernambuco e a Paraíba; para banhar o semiárido nordestino, a região onde menos chove neste país.

E nem Dom Pedro conseguiu fazer; nem Dom Pedro, que era imperador, filho do rei, conseguiu fazer.

Precisou vir o Lulinha, filho de Aristides, para fazer; precisou vir um cara de Garanhuns, filho de dona Lindu, casado com dona Marisa, para poder fazer.

E por que eu sentia o drama? É porque esse pescocinho, que vocês percebem que é pequeno, é de carregar lata d’água na cabeça, é de carregar pote com sete anos de idade.

Eu sei o que é pegar uma lata d’água barrenta, e colocar em um pote e ficar esperando a bichinha assentar.

Eu sei o que é, depois que a gente bebe a água, a quantidade de caramujo que está lá embaixo.

Por isso que, quando eu cheguei a São Paulo, a minha perna era da grossura de uma perna de um sabiá e a barriga, parecia um rinoceronte.

Era verme, era lombriga, rapaz!

Eu, se não morri no caminho, não morro mais – pelo menos tão cedo.

Pois bem, eu assumi o compromisso de fazer a transposição das águas.

Parecia impossível, diziam que a Bahia não queria e eu dizia: Mas não é possível que o povo baiano, tão generoso, vai negar um copo d’água ao povo do Ceará.

Não é possível!

O Piauí… o Sergipe não queria.

Não é possível que o Sergipe fosse negar um copo d’água para a Paraíba.

Alagoas não queria.

Não era possível que Alagoas fosse negar um copo d’água ao Rio Grande do Norte, gente!

Porque o rio passava lá e alguém falou que o rio era deles quando, na verdade, o rio é nacional, é um rio brasileiro e que, portanto, é um rio de quem mora no Ceará, de quem mora no Rio Grande do Sul, de quem mora no Amazonas, de quem mora em Roraima e de que é brasileiro.

Pois bem, pois bem… coloquei, em primeiro lugar, o companheiro José Alencar.

Aqui, uma homenagem ao meu vice-presidente, companheiro José Alencar, que está internado no Sírio-Libanês.

Está melhorando, mas ainda está internado.

Se ele estivesse aqui, ele viria tomar um golo comigo hoje à noite, mas não pode, está lá.

Vamos rezar por ele para que ele possa sair logo do hospital, participar comigo da posse, da festa da Dilma, e eu e ele então deixarmos a Presidência com a consciência tranquila do dever cumprido.

Primeiro, nós pedimos para o José Alencar fazer esse projeto.

O José Alencar trabalhou, viajou o Brasil.

Depois, eu passei para o companheiro Ciro Gomes fazer o projeto.

Esse projeto levou bastante tempo, não foi um projeto fácil de fazer.

Foi uma engenharia extraordinária e, hoje, eu posso olhar na cara de cada um de vocês e dizer que, em 2012, nós vamos inaugurar a totalidade da transposição das águas do Rio São Francisco, levando água para 12 milhões de brasileiros.

E é engraçado, Cid, porque ela vai combinar no mesmo ano em que a gente vai inaugurar a Transnordestina, que é em 2012 também.

Ou seja, então, veja o que vai acontecer no Nordeste brasileiro em 2012: a gente vai inaugurar o canal do São Francisco, a gente vai inaugurar a Transnordestina e a gente vai estar muito avançado em uma outra obra, que também foi prometida historicamente aqui no Ceará e nunca foi feita, que é uma refinaria que vai ser feita em Fortaleza.

Aqui, eu sei que, no passado, teve governador que almoçou com um príncipe da Arábia Saudita, que jantou com o Emir do Qatar, que foi não sei para onde, ou seja, tinha gente aqui que andava com um príncipe embaixo do braço, dizendo que ia fazer refinaria, não fez.

Há 30 anos, há 30 anos que a Petrobras não fazia uma refinaria neste país.

Há 30 anos, eu não era nem nascido, não fez uma refinaria aqui, neste país.

Você é um ingrato de dizer que é a última vez que eu volto aqui, na Presidência, porque nós acabamos de acertar, acabamos de acertar que eu vou vir aqui, ainda, no dia 28, para lançar a pedra fundamental da refinaria lá em Fortaleza.

Ainda venho aqui no dia 28 ou 29, pode escutar, que eu estou lá.

Vou estar lá para lançar a pedra fundamental, e vai ter a refinaria de 300 mil barris em Fortaleza, a refinaria de 600 mil barris no Maranhão, a refinaria de 220 mil barris em Pernambuco, a refinaria do Comperj lá no Rio de Janeiro, que é um complexo petroquímico, e a Refinaria Clara Camarão, de Natal, no Rio Grande do Norte, uma refinaria para produzir querosene para avião.

Quem não podia fazer uma, está fazendo cinco.

E todos aqueles que eram metidos a sabidos, que diziam que tinham programa para o Nordeste e que não sei das quantas, governaram dez ou 12 anos e saíram com o rabo entre as pernas, sem fazer nenhuma refinaria, nenhuma.

Olhem, tudo isso, tudo isso para a gente poder provar que a arte de governar é a arte de planejar e a arte de assumir compromisso definindo prioridades.

Eu, jamais me passou pela cabeça tirar alguma coisa do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, de São Paulo, do Paraná, do Rio de Janeiro, de Minas Gerais, jamais me passou pela cabeça tirar alguma coisa de lá, até porque eu sou pernambucano mas devo tudo que eu sou ao estado de São Paulo, devo muito a São Paulo.

Agora, não era justo que o Nordeste continuasse sendo tratado como se fosse a escória deste país, como se não tivesse direito.

Ou seja, o Nordeste aparecia na imprensa brasileira com o maior índice de mortalidade infantil, maior índice de analfabetismo, maior índice de doença não sei das quantas, doença de Chagas, doença não sei das quantas.

Era preciso que o Nordeste tivesse o mesmo direito.

A gente não quer tirar de ninguém, a gente quer apenas ter o mesmo direito e as mesmas coisas que eles têm.

Quando a gente pega os dados de mestres e doutores aqui no Nordeste, era menos que 3%, se comparado ao Brasil.

Já estamos em 10% e, se Deus quiser, vamos chegar a muito mais, porque a gente não quer mais ser exportador de servente de pedreiro para São Paulo.

De vez em quando, olhavam para a gente e falavam: “São Paulo é bom, porque tem aqui o nordestino…

Essa ponte foi um nordestino que fez; esse prédio, foi um nordestino que fez”.

A gente não quer ser só pedreiro, a gente quer ser engenheiro, a gente quer ser o médico, a gente quer ser outras coisas.

Por que nivelar a gente por baixo?

Por que achar que nós somos o rodapé, quando a gente quer ser o forro?

Então, também, durante muito tempo, a classe política nordestina tem culpa, ela tem culpa.

Porque, se é verdade que o Brasil era colonizado pelas ideias inglesas, americanas e europeias, é verdade que uma parte da elite nordestina era colonizada, a cabeça pensava em São Paulo, no Rio de Janeiro, e não pensava nos seus irmãos do Nordeste. É por isso que o Nordeste foi ficando para trás.

E nós queremos que o Nordeste, que o Norte do país, que o Centro-Oeste, que o Sul e que o Sudeste sejam tratados igualmente pelo governo federal. É por isso que nós estamos fazendo obras estruturando o Nordeste.

Para que a gente tenha mais universidades, para que a gente tenha mais doutores, mais mestres, mais pesquisadores, para que a gente tenha mais empresas, para que a gente tenha mais empregos, para que a gente tenha mais salário, para que a gente tenha melhores condições de vida.

E aí é importante a ferrovia, é importante o canal do São Francisco, é importante a refinaria, é importante o polo siderúrgico de Fortaleza, é importante o polo petroquímico de Pernambuco, é importante o biodiesel da mamona, para a gente poder ajudar esse povo mais pobre.

Será que as pessoas não compreendem isso?

E essas coisas, companheiros e companheiras, eu aprendi na convivência com vocês.

Eu posso dizer, sem medo de errar, Cid: é humanamente impossível você governar o Brasil de Brasília, como você sabe que é humanamente impossível governar o Ceará da capital.

Ah, se a gente olhar ali, aquela orla marítima de Fortaleza, que maravilha, que prédio não sei das quantas.

Mas a gente anda cinco minutos e a gente vê a pobreza nas favelas encostadas ali, que nós estamos ajudando, esse moço e a prefeita, a resolver este problema.

Porque nunca, neste país, tinham colocado dinheiro para resolver o problema de saneamento básico.

Nunca!

Se tivessem, não permitiam que aqueles rios de Fortaleza estivessem poluídos, podres, e o povo pobre morando ali.

Eu vou agora ao Rio de Janeiro, Cid, inaugurar um teleférico, lá no Complexo do Alemão.

As pessoas pobres que moram no morro levavam duas horas para chegar a um ponto de ônibus, agora vão levar 19 minutos, vão ser tratados como gente.

Na verdade, a geração desse moço, a geração do meu governo e do dele, nós estamos fazendo reparação nos desmandos deste país.

Como é que começaram a surgir as favelas?

Quando elas surgiram?

Na década de 70, em São Paulo, tinha duas, hoje tem 2 milhões de pessoas morando em favelas, porque este país ficou os anos 70, os anos 80, os anos 90, até 2000, sem crescer.

Quando a economia não cresce, você não gera emprego; não gerando emprego, você não gera salário; não gerando salário, você não gera renda, você gera um miserável, um desempregado, um pedinte, uma pessoa que vai viver cada vez em piores condições. É por isso que nós criamos o Bolsa Família. É por isso que nós aumentamos o Pronaf de 2 bilhões para 16 bilhões.

Tinha muita gente que dizia: “Mas esse Lula está gastando dinheiro com o Bolsa Família, dando 80, 90, R$ 70,00 para os pobres, seria melhor fazer uma ponte”. É preciso dizer para essa gente que pobre não come tijolo e não come cimento, a gente come arroz e feijão.

Está certo que quando a gente come, como eu comia, muita gordura com farinha, vira um cimento.

Eu, lembro, eu lembro, eu era muito moleque, numa “pendura” desgraçada, a minha mãe comprava aqueles pedaços de toucinho, colocava na panela com água, aquilo ficava uma gordura, a gente chamava de graxa, uma gordura amarela.

Aquilo, a gente colocava feijão, arroz e farinha.

Arroz não, arroz!

Arroz, era quando a gente estava doente.

Era feijão e farinha.

E a gente ia colocando aquela graxa, ia colocando aquela graxa…

Ia ficando parecendo cimento naquela maquininha que roda assim.

Tudo forte hoje, ó, tudo… É isso que eu quero para o meu povo, gente forte, sadia.

Então, veja, as pessoas que diziam assim: “Ah, o Bolsa Família não resolve o problema, podia fazer ponte”, as pessoas não sabem o milagre da multiplicação dos pães na mão de um pobre.

Deu R$ 80,00 para uma pessoa muito rica, ela vai tomar uísque na Avenida Paulista e dar de gorjeta R$ 80,00, dar de gorjeta.

Agora, dê R$ 80,00 na mão de uma mulher pobre, que aquilo se transforma em feijão, em arroz, em farinha, se transforma em vida, em leite para as crianças. É esse país, companheiro Cid, que nós estamos construindo.

Eu sei que ainda falta muito, eu sei que falta muito.

Veja, vocês não podem reclamar, porque eu casei com a Marisa em [19]74; eu prometi tanto para ela; eu já estou há 36 anos casado, e ainda não consegui fazer tudo o que eu prometi para ela.

E, certamente, algumas coisas eu não vou poder mais fazer.

Mas, de qualquer forma, nós vivemos felizes, porque nós criamos a nossa família, nós construímos um mundo nosso, e eu tenho certeza que, da mesma forma que ela confia que eu fiz tudo, eu confio que ela fez tudo.

E é essa confiança que faz a gente sobreviver e continuar sonhando como adolescente, que a gente vai ter um mundo melhor, a gente vai melhorar a vida de cada brasileiro.

Eu sei que a gente não fez tudo o que tinha que fazer, mas eu sei que nós fizemos muito, e sei que ainda falta muito para fazer.

Esse moço tem mais quatro anos de mandato, esse moço tem mais quatro anos.

Vocês, aqui no Ceará, graças a Deus, derrotaram alguém que precisava ser derrotado, e elegeram Eunice e Pimentel para o Senado.

Quer coisa mais maravilhosa do que essa?

E eu também estou confiante, companheiros.

Pode crer em uma coisa: Eu conheço a companheira Dilma, trabalhou comigo, foi meu braço direito.

Se eu não confiasse nela e não tivesse certeza das qualidades dela, eu não teria apresentado a Dilma como minha candidata.

Ela era a minha candidata, agora, é a presidenta eleita de vocês.

O povo confiou, elegeu e podem ficar certos de que ela vai fazer muito por este país, vai fazer muito.

Ela sabe fazer, me ajudou a fazer e ela, agora, tem que provar uma coisa fantástica.

Eu tinha que provar que um metalúrgico tinha competência para governar.

Ela tem que provar que a mulher tem competência para governar.

Eu… eu, de vez em quando, de vez em quando, Benjamin, as pessoas perguntam: será que mulher pode governar?

E eu fico pensando: a minha mãe era analfabeta, nasceu e morreu analfabeta.

E eu fico pensando: uma mulher que teve 12 filhos, quatro morreram e oito viveram.

Uma mulher analfabeta, que teve a coragem de largar do marido quando eu tinha oito anos de idade.

Essa mulher analfabeta não sabe governar?

Será que é verdade?

Primeiro, que essa mulher teve 12 filhos.

Segundo, que essa mulher ensinou os 12 filhos a andar.

Segundo, que essa mulher lavou e deu banho nos 12 filhos.

Segundo, que essa mulher deixava de comer para dar comida aos filhos.

Como é que uma pessoa dessas não sabe governar?

Não sabe governar aquele que pega o dinheiro público para ele, esse não sabe governar.

Mas aquele que reparte o pouco que tem para cada um comer um pedaço do pão, que nós produzimos, esse sim sabe governar.

Portanto, eu acho que vai ser assim que a Dilma vai governar, vai ser assim que esse moço vai governar e vai ser assim que a gente vai ver o nosso querido povo de Missão Velha, do Ceará, de Pernambuco, de Garanhuns, de Caetés e do Brasil melhorar.

Um abraço, gente, e até! Ó, o Cid… o Cid não disse aqui, mas já assumiu um compromisso comigo.

No dia da inauguração dessa ferrovia, eu sei que vai estar ele aqui, eu sei que vai estar a Dilma, eu sei que vai estar o Tufi, eu sei que vai estar a Galvão Engenharia, vai estar a Odebrecht, vai ter a Andrade Gutierrez, vai estar o Pimentel e o Eunício, de xereta, senador eleito, o Inácio Arruda, vai estar todo mundo.

Agora, o Bernardo vai estar aqui, o prefeito vai estar aqui.

Agora… agora, podem ficar certos: eles podem estar onde eles estiverem, mas nós vamos estar juntos no trem, nós vamos estar juntos no trem.

Gente, um abraço e que Deus abençoe todos vocês!