Por Cecília Ramos, no JC Enquanto o PSB do governador Eduardo Campos diz ter resolvido sua cota no 1º escalão do governo da presidente eleita Dilma Rousseff (PT), o PCdoB e o PT no Nordeste, em especial, de Pernambuco, alimentam esperanças.
Permanecem as especulações em torno de nomes que seriam ministeriáveis.
Estariam no páreo a deputada federal eleita Luciana Santos, para o ministério dos Esportes, e dos deputados reeleitos Fernando Ferro (PT), para o Meio Ambiente, e Maurício Rands (PT) para a Cultura.
Esta semana, o nome da deputada federal reeleita e campeã de votos no Estado (sendo a 5ª no País), Ana Arraes, mãe do governador, entrou na bolsa de apostas.
Ela teria sido indicada para o ministério da Cultura.
Embora não esteja sendo atendida, Dilma pediu aos partidos que indicassem mulheres, como forma de atingir sua meta de ter entre 10 e 12 mulheres na equipe.
Até agora, são quatro.
O ministério da Cultura, de fato, foi cogitado para o PSB, mas a pasta não era o foco do partido.
Já a situação do PCdoB permanece em aberto.
Vice-presidente nacional do partido, Luciana Santos, duas vezes prefeita de Olinda, disse ontem ao JC que o seu partido aguarda novo chamado de Dilma.
Luciana disse que a presidente sugeriu seu nome ao PCdoB, mas o partido decidiu quer a manutenção do atual ministro dos Esportes Orlando Silva (RJ). “Claro que se continuar sendo um desejo dela o partido voltará a conversar.
Até agora, ficou decidido que o nosso nome é Orlando”.
Quanto a Rands e Ferro, seguem sem um aceno concreto da equipe de transição.