Por André Coelho, em O Globo.com O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta sexta-feira que ficou “indignado” quando recebeu um arquivo onde apareciam documentos com “falsificação grosseira” de sua assinatura.

Segundo reportagem do jornal “O Estado de S.Paulo” , o documento que leva assinatura do ministro foi usado para aprovar convênios de R$ 3,1 milhões em favor de uma entidade fantasma no Ministério do Turismo.

Padilha disse que encaminhou pedido de investigação à Polícia Federal.

Ainda segundo Padilha, o documento não é compatível com os que são elaborados pela Secretaria de Relações Institucionais.

Ele alega veementemente que não assinou o documento.

O ministro também afirma que não conhece a entidade Instituto Brasil de Arte, Esporte, Cultura e Lazer (Inbrasil), nem as pessoas, que afirmam na reportagem ter tratado com ele da liberação de recursos. - Não conheço e nunca estive com essas pessoas - afirmou Padilha .

Representantes da Inbrasil, segundo a reportagem, confirmaram que contaram com o apoio do ministro para viabilizar a aprovação de convênios com o Ministério do Turismo. “Foi o ministro que deu a carta”, disse o publicitário André Fratti, dono da Vibe Marketing e filho de Antonio Carlos Silva, diretor fiscal do instituto beneficiado.

Padilha evitou fazer comentários sobre a liberação do recursos pelo Ministério do Turismo com um documento falsificado.