Por Ana Laura Farias, do Blog de Jamildo Não é só no PT que o “fogo amigo” causa divisões e exclusões.

O Partido Verde protagoniza um caso, no mínimo, curioso.

Umas das integrantes da Comissão Executiva do partido, Socorro Catanhede, proprietária do Capibar, descobriu, em plena campanha eleitoral, que não era mais candidata, como acreditava até receber o informe da direção. “Estou muito decepcionada.

Acreditei que o partido tinha seriedade e quebrei a cara”, desabafa.

Socorro conta que foi convidada pelo PV para ser candidata ao cargo de deputada estadual, mas que preferiu lançar-se como federal. “Eu disse que queria federal, mas eles me inscreveram como estadual.

Fui lá e disse que só queria federal”.

A dona do Capibar, então, levou a documentação para aa nova candidatura.

No dia 17 de agosto, ela recebeu um comunicado do partido, alegando que não houve tempo hábil para a entrega do material no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Oficio2 View more documents from Jamildo Melo.

Ela chegou, inclusive, a fazer o lançamento da candidatura no bar. “Um tempo depois, as pessoas me perguntavam qual era o meu número, e eu tinha que dizer que não era mais candidata.

Foi um grande constrangimento”.

Ela diz ter tido muito apoio por conta do Projeto Recapibaribe, conhecido pela revitalização do rio. “Sempre me importei com as questões ambientais.

Hoje, infelizmente, poucas pessoas do Partido Verde têm esse tipo de preocupação”, dispara. “E não é uma simples carta que vai parar a luta do Recapibaribe”, continua.

Socorro diz não ter mais vontade de se candidatar a nenhum cargo político. “Prefiro lidar com essas questões longe da política”, comenta. “Mas espero que o PV não faça mais ninguém passar por esse tipo de situação”, acrescenta.

Ela se queixa de não ter tido nenhum posicionamento do partido quanto ao ocorrido.

A idealizadora do Recapibaribe está processando o partido e cogita se desligar da Comissão.

Pelo menos mais seis pessoas passaram por situação semelhante no partido, segundo Socorro.

CandidaturaView more documents from Jamildo Melo.