Jarbas Vasconcelos recordou incidente ocorrido nas eleições de outubro deste ano em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desqualificou a atividade política de Marco Maciel, em discurso em Pernambuco.

Jarbas Vasconcelos disse que a oposição e “as cabeças pensantes” do país reconheceram a “conduta incorreta” do presidente.

Pedro Simon disse que Marco Maciel era o político preferido de Tancredo para ocupar a vice-presidência, cargo que não aceitou porque seu partido, o PFL teria tomado direção contrária.

Salientou que no cargo de vice-presidente de Fernando Henrique Cardoso, sua atuação foi marcada “pelo diálogo e o entendimento”, porém, distante dos holofotes.

Marco Maciel recebeu apartes de 20 senadores, o que fez com que o seu pronunciamento se estendesse por quase três horas.

Fizeram apartes a Marco Maciel os senadores José Agripino (DEM-RN), João Tenório (PSDB-AL), Adelmir Santana (DEM-DF), Augusto Botelho (sem partido- RR), Delcídio Amaral (PT-MS), Mão Santa (PMDB-PI), Antonio Carlos Valadares ((PSB-SE), Sérgio Guerra (PSDB-PE), Cristovam Buarque (PDT-DF), Rosalba Ciarlini (DEM-RN), Valter Pereira (PMDB-MS), Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Roberto Cavalcanti (PRB-PB), Heráclito Fortes (DEM-PI), Pedro Simon (PMDB-RS), Renato Casagrande (PSB-ES), Marcelo Crivella (PR-RJ), Garibaldi Alves (PMDB-RN) ACM Júnior (DEM-BA) e Jayme Campos (DEM-MS) ressaltaram suas qualidades de homem público e de intelectual, sua honestidade, ética, respeito ao interesse público e reputação inatacável, em todos os cargos públicos que ocupou.

Marco Maciel foi deputado estadual, deputado federal, presidente da Câmara dos Deputados, governador de Pernambuco, ministro da Educação, ministro da Casa Civil, senador por três mandatos e vice-presidente da República por duas vezes.

Em sua maioria, os parlamentares reconheceram o papel preponderante que teve na transição democrática do país, sendo considerado como a figura que costurou o acordo para a eleição indireta de Tancredo Neves no Colégio Eleitoral.