Olá, amigos.

Ontem minha família passou por maus momentos.

Infelizmente, por desespero ou por desconhecimento, minha tia acabou pagando ao suposto sequestrador o valor de R$ 1.000 (o pedido inicial foi de R$ 15.000).

Por volta das 10h30, o telefone fixo de minha tia tocou.

Era um homem, dizendo que havia sequestrado minha prima em Vitória, onde ela estuda, depois de um assalto em que seu amigo havia sido baleado.

O detalhe é que ele sabia o nome de todos.

Com dois idosos em casa, ela não soube a quem recorrer.

O homem disse que ele iria ligar para o celular de minha tia.

Ligou depois, dizendo para ela não desligar, ou ele mataria minha prima.

No fundo, uma voz de mocinha gritava “mainha, mainha”.

Ela disse que pensou que fosse a filha, disse que a voz era a mesma.

Enfim, seria necessário fazer uma transferência para a Caixa Econômica.

De 15 mil, passou para 3 e depois para 1 mil, o máximo que podemos transferir por dia em caixa eletrônico.

Ela transferiu o dinheiro.

Enquanto isso, tentávamos sem sucesso ligar para ela!

A linha, claro, estava ocupada, ela o tempo todo com o “sequestrador”.

Cuidado, pessoal, com esse tipo de ligação estranha.

Desliguem o telefone!

Não caiam nessa, mantenham a calma!

Compartilhei minha experiência com vocês para que possamos impedir que isso aconteça.

A polícia disse que as ligações vêm do Aníbal Bruno.

Vamos pensar também no papel que as redes sociais têm nas nossas vidas.

Disponibilizamos muito pelo Orkut, nomes de pais, escola, trabalho, férias no exterior.

Autoridades de São Paulo estão alertando sobre os sequestros - estes, verdadeiros - que acontecem depois da gangue trançar, pelo Orkut, o perfil da vítima perfeita.

Fiquemos atentos!

Um abraço e bom dia.

Leitora atenta do Blog