Bruno Lupion e Renato Cruz, do Estadão Mesmo sendo o mais caro do mundo, o iPad foi um sucesso de vendas em seu primeiro dia no mercado brasileiro.
Modelos com acesso à rede de telefonia celular de terceira geração (3G) já estavam em falta em algumas lojas na noite de sexta-feira, menos de 24 horas depois do lançamento do produto.
Um levantamento feito pela Macworld Brasil em 10 países apontou o iPad brasileiro como o mais caro.
O modelo mais simples sai por R$ 1.650 no Brasil, quase o dobro dos R$ 848 pagos nos Estados Unidos.
Na Argentina, o segundo lugar mais caro, custa R$ 1.450.
Comparando os preços brasileiros com um estudo da australiana ComSec, publicado em maio, que englobou 10 países, também mostrou que o Brasil tem o iPad mais caro.
O tablet da Apple está disponível hoje em 43 países.
A Apple tem seis modelos do iPad, sendo três com conexão de rede local sem fio Wi-Fi e três com Wi-Fi e 3G.
Na noite de ontem, o site da Fast Shop já não tinha um modelo 3G, a Americanas.com não tinha dois modelos 3G e o Submarino não tinha nenhum dos três modelos 3G. “As vendas do primeiro dia ficaram acima da expectativa”, disse Luiz Pimentel, diretor de marketing da Fast Shop e da A2You (rede especializada em Apple, que pertence à Fast Shop). “A procura pelos modelos 3G foi bastante forte.” Pimentel garantiu que o modelo que acabou será reposto rapidamente, nos próximos dias. “A ideia é termos iPad para o Natal”, disse o diretor da Fast Shop.
A rede promoveu um lançamento à zero hora de sexta em sua loja do Shopping Iguatemi, que recebeu mais de 500 pessoas, em que um DJ tocava músicas no iPad.
O lançamento oficial da Apple foi feito com a Fnac, na loja do Shopping Morumbi, também à zero hora de sexta, que recebeu cerca de 500 pessoas, mais gente do que costumaram receber os lançamentos dos livros da série Harry Potter.
Segundo a Fnac, as vendas foram muito boas nas lojas e surpreendentes na internet.
No site da rede varejista, o iPad ficou entre os produtos mais vendidos, com destaque para cidades da Região Nordeste.
A Fnac afirmou que não há risco de faltar produto.
A rede disse que seu estoque é suficiente para esta semana e que a Apple sinalizou a entrega de um novo lote na semana que vem.
No caso do iPhone 4, smartphone da Apple, houve reclamações de falta de produto no País.