Eliane Oliveira, Luiza Damé e Mônica Tavares, em O Globo Com a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 no Brasil, três ministérios que antes eram considerados prêmios de consolação para políticos sem mandato estão sendo disputados quase a tapa, nas negociações para a composição do governo Dilma Rousseff. É o caso dos ministérios do Esporte, de onde o PCdoB não aceita sair, do Turismo e da Cultura.
Mesmo com orçamentos enxutos, são pastas que ganharam importância política.
No Ministério do Esporte, por exemplo, a verba inicial de R$ 444,1 milhões para ações da Copa do Mundo já aumentou em R$ 900 milhões no parecer preliminar do Orçamento de 2011.
Na proposta original, as ações das Olimpíadas somam, por enquanto, R$ 1,1 bilhão.
Os orçamentos iniciais do Esporte e do Turismo são sempre os mais baixos, mas as duas pastas contam com as emendas parlamentares para engordar a verba e apadrinhar a inauguração de quadras de esportes e reformas de praças em cidades turísticas, o que rende prestígio e votos para os parlamentares.