Ranier Bragon e Márcio Falcão, da Folha de São Paulo Após sair vitoriosa das urnas, a presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), reduziu suas aparições públicas, participou de apenas uma entrevista coletiva e passa a maior parte do tempo reclusa na Granja do Torto, um dos “bunkers” da Presidência, em Brasília.

A rotina é diferente da que cumpriu na campanha, quando tinha pelo menos um evento público por dia, seguido de uma coletiva.

A última aparição pública de Dilma foi na reunião do Diretório Nacional do PT no dia 19, quando se irritou ao ser abordada por dois jornalistas na garagem. “Se eu quiser confirmar, eu chamo uma coletiva”, se limitou a dizer na ocasião, ao ser questionada se confirmaria o nome de Guido Mantega na Fazenda.

Nesses primeiros 27 dias, ela resumiu suas aparições públicas e declarações a cinco momentos: o discurso de eleita, entrevistas isoladas a TVs, logo após a posse, uma entrevista coletiva ao lado de Lula, declarações na viagem a Seul e a fala no encontro do PT.