Julio Wiziac, na Folha de São Paulo Depois de várias tentativas, o fundo de pensão Petros, dos funcionários da Petrobras, fechou ontem sua entrada no bloco de controle da Itaúsa, a empresa que controla o Itaú Unibanco, maior banco privado do país.
A Petros entrará no lugar do grupo Camargo Corrêa, que decidiu vender sua participação por cerca de US$ 1,5 bilhão (R$ 2,6 bilhões).
As negociações tiveram várias fases, idas e vindas.
A dificuldade era chegar a um valor que remunerasse adequadamente a Camargo.
MAIS FORTE A entrada da Petros na Itaúsa reforça a posição do fundo nas maiores empresas do país.
Além da Petrobras, a instituição é acionista da Vale e da Oi, ocupando a segunda posição por ativos, que totalizam R$ 51 bilhões.
Esse valor não conta com o negócio fechado com a Camargo Corrêa pela participação na Itaúsa.
O conglomerado controla o Itaú Unibanco, a Itautec, a Duratex e a empresa química Elekeiroz.
Entre janeiro e setembro, os ativos somaram R$ 694,8 bilhões e o lucro líquido foi de R$ 10,3 bilhões.