Da Agência Brasil A audiência pública da Comissão de Assuntos Econômicas (CAE) em que seriam ouvidos três executivos de empresas responsáveis por auditoria no Banco PanAmericano, na tarde desta quarta-feira, foi adiada e não há nova data marcada.
A informação foi dada pelo senador Antônio Carlos Magalhães Junior (DEM-BA), no plenário da comissão, antes de começar o depoimento da presidenta da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho.
Ela falará sobre a aquisição de 49% do capital do banco pela Caixa.
Na audiência pública, deveriam prestar esclarecimentos os representantes de três empresas responsáveis pela auditoria do PanAmericano: Juarez Araújo, presidente da Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes, Pedro Melo, presidente da KPMG no Brasil, e Manoel Horácio Francisco da Silva, presidente do Banco Fator.
O senador Antônio Carlos Magalhães Junior não soube explicar o motivo do cancelamento da audiência pública.
Entenda O primeiro-ministro da Irlanda, Brian Cowen, disse no dia 21 de novembro que o seu país e a União Europeia (UE) fecharam um acordo por um empréstimo para equilibrar as contas públicas irlandesas.
Cowen afirmou que os detalhes do acordo seriam negociados nos dias seguinte.
Segundo o ministro irlandês das Finanças, Brian Lenihan, a quantia será inferior a 100 bilhões de euros (R$ 235 bilhões) e será usada para diminuir o déficit orçamentário do país para 3% do PIB até 2014.
Em comunicado conjunto, os ministros europeus das Finanças elogiaram o pedido irlandês por auxílio e disseram ter concordado em fornecer empréstimos ao país.
Segundo o grupo, o dinheiro virá de fundos geridos pela UE e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
Outros países, como a Suécia e a Grã-Bretanha, indicaram que poderão fazer empréstimos adicionais à Irlanda, segundo o comunicado.
A Irlanda vinha sendo forçada por vizinhos europeus a pedir ajuda financeira.
O pedido é uma reviravolta para o governo irlandês, que no início da semana passada afirmara que o empréstimo era desnecessário.
O país tem gastado cerca de 19 bilhões de euros (R$ 45 bilhões) a mais do que tem recebido em receitas, e os seus bancos também precisam de uma grande injeção de dinheiro.
O governo irlandês será o segundo país a receber um empréstimo da UE e do FMI para combater os efeitos da crise.
Em maio, a Grécia negociou um pacote de 110 bilhões de euros, a serem repassados ao longo de três anos.
Agora as atenções se voltam para Portugal, outra economia da zona do euro com alto nível de endividamento.
Países como Irlanda e Portugal vivem situação preocupante para lidar com seus déficits.
O ministro das Finanças português, Fernando Teixeira dos Santos, disse ao Financial Times que há um risco enorme de que seu país seja obrigado a buscar ajuda internacional, pois os mercados estão considerando Grécia, Irlanda e Portugal como um único conjunto.