O trabalho tem sido árduo - e promete ser ainda mais.
Desde ontem (22), até o próximo dia 3 de dezembro, as duas varas de executivo fiscal municipal, localizadas no Fórum Rodolfo Aureliano, na ilha de Joana Bezerra, passam por uma cuidadosa correição, denominada pelos seus próprios idealizadores como uma verdadeira “ressonância magnética” dos locais.
A inspeção foi determinada pelo corregedor geral de Justiça, Bartolomeu Bueno e é liderada pelo juiz corregedor auxiliar dos serviços notariais e de registro da capital, Sérgio Paulo.
Ajudam-no, na tarefa, uma equipe de sete coordenadores, nove servidores voluntários e nove estagiários. “Nunca antes havia sido feito um trabalho como esse aqui nas varas. É a primeira vez que acontece, então tem bastante coisa para ser feita”, explicou Joanna Campos, uma das coordenadoras da verificação.
Quando ela diz que há muita coisa não está exagerando.
Segundo estimativa da equipe de coordenação, há cerca de 330 mil processos e 140 mil petições acumulados em cada uma das varas. “O acervo é muito grande.
Existe uma idéia de que ele pode ser reduzido.
Em função da quantidade de processos prescritos, a gente imagina que poderia diminuir para cerca de 100 mil (processos)”, afirmou o coordenador Pedro Henrique Galvão.
Os voluntários dividem-se em dois grupos de nove pessoas (entre estagiários e servidores), cada um responsável por uma das varas.
O expediente é longo: começa às 8h da manhã e só termina por volta das 19h.
Inicialmente, a correição deveria durar até sexta-feira (29).
Porém, como a demanda de trabalho é muito grande, houve uma prorrogação - já publicada no Diário Oficial- para o dia 03/12.