No Blog Coturno Noturno O presidente do PSDB continua confundindo eleitor com militante.
José Serra teve quase 44 milhões de votos e o chefe da tribo dos tucanos continua achando que o grande problema do partido é falta de militância e de comunicação com o eleitor.
Ou que é falta de programa partidário.
Ele acha que militante é aquele cabo eleitoral que servia aos caciques partidários, saindo para abanar bandeira ou distribuir santinho.
Há muito tempo que o PT já ensinou ao Brasil que estes caras a gente paga para fazer, dando a Bolsa Sanduba com Tubaína e mais alguma merreca no fim da festa.
Nunca houve uma mobilização espontânea tão grande em uma campanha eleitoral como agora em 2010, em torno de um candidato tucano.
O que estava errado era a campanha, o discurso, a abordagem, a comunicação do candidato com o povo.
Este foi o erro.
Também faltou um presidente de partido que não traísse os seus aliados na sua base eleitoral.
E que tivesse liderança, proatividade, um discurso combativo e não esta cara de cansado e esta voz de quem saiu de um teste de esteira.
Faltou vitalidade.
Energia.
Vibração.
Manga arregaçada.
Com todo o respeito, o que Sérgio Guerra fez para Jarbas Vasconcelos, em Pernambuco, não tem nome.
O que o atual presidente do PSDB deveria fazer, neste momento, é pedir o seu boné e tratar de cuidar da sua vida, agora como deputado federal, apenas o sexto mais votado na sua base eleitoral.
Caiu de senador para deputado.
Teve uma enorme derrota pessoal e não teve a coragem de um Tasso Jereissatti ou de um Arthur Virgílio que, pelo menos, encararam os seus eleitores e tentaram renovar os seus mandatos.
Ele não.
Além de fugir da raia, ainda jogou os prefeitos tucanos no colo dos adversários.
Melhor ler a matéria do Estadão do que ser cego.
Clique e amplie para curtir a sabedoria de Sérgio Guerra.