Caro Jamildo, Estive hoje na Rua Pacífico dos Santos, que fica atrás do Hospital Português, num dos polos médicos do Recife, com núcleos hospitalares e clínicas importantes, inclusive oncológica.

Supõe-se que um local assim - por onde transitam exclusivamente pacientes em busca de atendimento médico - seja limpo, arborizado, com trânsito minimanente disciplinado, visando o bem-estar das pessoas, por motivos óbvios.No entanto, o que se vê ali é o caos!

Um rio de bosta corre a céu aberto, expondo todos à fedentina e, pior, ao risco de infecções, pois vi pessoas chegarem bastante debilitadas, em ambulâncias.

Além disso (como se não fosse o bastante), na rua há um “papa-metralha”, estrategicamente colocado na calçada de uma das clínicas, que está sendo usado para receber resíduos de alguma reforma que está sendo feita e que levanta uma verdadeira nuvem de poeira, que toma conta da rua inteira, quando algum trabalhador da obra, nele despeja as tais metralhas.

Também é crítica a questão do trânsito e as famigeradas carrocinhas de cachorro-quente, algumas sem a mínima condição de higiene, em que o cliente/vendedor tem que se misturar com o esgoto corrente da rua.

Estou evidenciando esses absurdos, que ocorrem em pleno Recife, sabendo que isso é uma parcela mínima do abandono que toma conta da cidade e que dificilmente terão solução, pois não saberia dizer nem quem é o responsável por resolver a situação, nem as autoridades estão nem aí para a população.

Mas, de uma coisa, tenho certeza.

Se a população não se encontrasse anestesiada, como está, e assumisse uma postura crítica diante desses fatos, exigindo uma resposta das autoridades; se os administradores das clínicas não considerassem como normal esse esgoto e a nuvem de poeira e pensassem um pouco na situação dos pacientes, não permitiriam que a rua se transformasse na zona em que se encontra hoje.

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