Adriana Vasconcelos, em O Globo BRASÍLIA - A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado derrubou nesta quarta-feira o requerimento apresentado pelo senador Alvaro Dias (PSDB-PR) para que a ex-ministra Erenice Guerra fosse prestar esclarecimentos sobre denúncias de tráfico de influência na Casa Civil.

A pedido do senador Aloizio Mercadante (PT-SP), o senador tucano retirou o pedido para que a presidente eleita, Dilma Rousseff, também comparecesse ao Senado para falar sobre o escândalo na Casa Civil .

Há quase dois meses a oposição tentava aprovar os convites.

Erenice assumiu o posto quando Dilma se afastou para se dedicar à campanha presidencial.

Erenice pediu demissão do governo depois de denúncias que associavam seus filhos com o suposto tráfico de influência para intermediação de negócios entre empresários e o governo .

Casa Civil prorroga prazo para apuração do escândalo Na terça-feira, uma portaria publicada no Diário Oficial da União prorrogou por mais 20 dias o prazo para que a comissão, instaurada com o objetivo de apurar o suposto tráfico de influência na Casa Civil , conclua os trabalhos.

O prazo terminaria nesta quarta-feira.

A portaria que criou a comissão foi assinada pelo ministro interino da Casa Civil, Carlos Esteves Lima, no dia 17 de setembro e estabelecia que a apuração deveria ser concluída em 30 dias .

No dia 18 de outubro, outra portaria prorrogou o prazo por mais 30 dias e agora o novo documento estabelece mais 20 dias.