Lauro Jardim, no site da Veja Ministro da Previdência de Lula que, acossado por denúncias, não aguentou cinco meses no cargo, Romero Jucá estava sendo investigado há um mês pelo Supremo – acredite – por suspeita de apropriação de INSS.

A acusação fora feita pelo lobista Geraldo Magela, que se diz “laranja” do líder do governo no Senado.

Até aí, beleza.

Só que, até a quinta-feira da semana passada, o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, dizia desconhecer a investigação contra seu cliente.

Mas já se adiantava: Jucá não é sócio da empresa.

Lembrou ainda que, no primeiro semestre, o Supremo arquivou sumariamente uma investigação com os mesmos fatos contra o senador.

Motivo: em vez de a investigação ter sido pedida pelo Ministério Público, como manda a praxe, foi a Polícia Federal quem indevidamente recorreu direto ao STF.

Afirmava Kakay: – A denúncia deve ter o mesmo destino (da anterior).

Ela tem cunho político e deve ser arquivada pelo Gilmar (Mendes, relator do caso).

E teve: um dia depois, Gilmar Mendes pediu o arquivamento do caso.