Da Compesa O secretário de Recursos Hídricos e presidente da Compesa, João Bosco de Almeida, esclareceu nesta quarta-feira (10.11) que o contrato relativo ao Sistema Pirapama questionado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) não se refere ao da execução da obra de engenharia em si, mas a um contrato de gerenciamento dos serviços.
Ele explicou que a contratação de uma empresa de gerenciamento é uma exigência do próprio financiamento da obra, que está incluída no Programa de Aceleração do Crescimento. " O contrato de execução da obra em si, no valor de R$ 450 milhões não é o que foi questionado pelo TCU.
Ele está sendo fiscalizado pela Tribunal e os repasses de recursos estão normais", explicou, esclarecendo que os trabalhos de implantação do Sistema Pirapama continuam em andamento.
Com relação ao contrato de gerenciamento da obra no valor de R$ 7,6 milhões, João Bosco informou que o TCU, no início do ano, havia feito alguns questionamentos, sobretudo em relação aos preços praticados, e a Compesa apresentou uma defesa.
No intervalo entre a defesa da Compesa e a análise para elaboração do relatório divulgado pelo TCU, ontem, o contrato se encerrou. “O contrato questionado atualmente já se encontra encerrado.
Ou seja, não há mais recursos a serem repassados à empresa contratada.
A obra está em fase final e vamos fazer o gerenciamento do que falta com a equipe interna da Compesa mesmo.
Evidentemente, as auditorias continuam e se tiver erro as pessoas serão responsabilizadas” OBRAS - João Bosco informou ainda que o prazo de conclusão do Sistema Pirapama, previsto para dezembro, deve ser revisto.“Teremos uma reunião com o consórcio executante na próxima semana para redefinirmos os prazos”, falou.
De acordo com o secretário, de 42 km de adutoras, no total, falta a implantação de cerca de 6 km - do reservatório do Jordão para a Estrada da Batalha - além de outros trechos de adutora de reforço do sistema antigo e conclusão de 30% restantes da Estação de Tratamento de Água (ETA) do Sistema.