Do Blog do Josias Realiza-se hoje a primeira reunião formal do chamado gabinete de transição indicado por Dilma Rousseff.

Participam o vice-presidente eleito Michel Temer; o presidente do PT, José Eduardo Dutra; e os deputados Antonio Palocci e José Eduardo Cardozo.

Até a noite deste domingo (7), não se sabia se Dilma também participará do encontro, no CCBB (Centro Cultural do Banco do Brasil).

Entre os temas que constam da pauta do grupo de transição está o desarme de uma bomba relógio de R$ 126 bilhões.A cifra resulta da soma de projetos que tramitam no Congresso e adicionam despesas extras no Orçamento da União de 2011, primeiro ano da gestão Dilma.

Inclui, por exemplo, reajustes salariais para PMs e bombeiros de todo país, para o Judiciário e para os ministros do STF.

Inclui também uma proposta que extingue a contribuição previdenciária cobrada dos funcionários inativos que continuaram trabalando depois de se aposentar.

Como se fosse pouco, os congressistas engancharam no Orçamento do próximo ano emendas que somam R$ 30 bilhões.

Relator da Comissão de Orçamento, o senador Gim Argello (PTB-DF) diz ter obtido, por meio de uma reestimativa das receitas do governo, adicional de R$ 17,7 bilhões.

O “acréscimo”, ainda sujeito a aferição, não cobre nem as emendas dos colegas de Argello.

Responsável pela parte técnica da transição, Palocci deve discutir o Orçamento, ainda nesta segunda (8), com o ministro Paulo Bernardo (Planejamento).

De resto, prossegue ao longo da semana a tentativa de costura do ministério do “novo” governo.

Indicado por Dilma para cuidar desse pedaço da transição, José Eduardo Dutra deve se reunir nesta terça (9) com o presidente do PCdoB, Renato Rabelo.