Do IG Para chegar a uma Bolsa com promessas fortes em consumo e infraestrutura, os negócios com ações no Brasil passaram por uma forte evolução.
Quando Fernando Henrique Cardoso assumiu o comando do País, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), estava apenas no patamar de 4.300 pontos e registrava cerca de R$ 300 milhões em negócios por dia.
Após 16 anos, Lula passa o bastão a Dilma com um índice na casa dos 72 mil pontos – uma alta de 1.500% - e uma Bolsa que negocia nada menos que cerca de R$ 5 bilhões diários.
A Bolsa de FHC No governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) o Ibovespa subiu 158,8%.
As ações que lideraram os ganhos foram basicamente as de empresas que vendem commodities e as blue chips (as mais líquidas da Bolsa: Petrobras e Vale).
Já com Lula, o Ibovespa teve alta de 535% e as commodities ainda estavam presentes, mas com menor peso.
Os papéis de consumo já marcavam presença na lista de maiores altas “No começo de Fernando Henrique, a economia estava em transição”, diz Pedro Galdi, analista-chefe da SLW Corretora. “A distribuição de renda ainda não era adequada e o consumo era fraco.
Vale e Petrobras acabavam sendo os chamarizes para os investidores.”