Caro Jamildo, Estou lhe escrevendo para relatar um fato que tenho como abusivo por parte do Governo do Estado.
Moro no bairro da Estância, onde sofremos há anos com o racionamento d’água.
Acontece que ontem fazia TRÊS dias que tínhamos água nas torneiras.
E a alegria correu solta no bairro, com a notícia entre os moradores que o racionamento de água havia acabado.
Dias antes, a COMPESA anunciou o fim do racionamento d’água para dezessete bairros, por causa das obras do sistema PIRAPAMA.
Acho que isso terminou por confundir os moradores, pois procurei na internet e não vi o bairro da Estância dentre os contemplados, apesar do boca-a-boca de que racionamento havia acabado.
Os bairros vizinhos (Areias e Jardim São Paulo) foram contemplados.
O fato é que, mesmo fora da lista dos bairros contemplados, a Estância - que é abastecida pelo sistema tapacurá - tinha água nas torneiras por três dias consecutivos - e com bastante pressão, diga-se de passagem.
A felicidade foi corrente no bairro da Estância, mas como alegria de pobre dura pouco, conosco não poderia ser diferente.
E ACREDITE: FOI SÓ A DILMA ROUSSEFF TERMINAR O PRONUNCIAMENTO COMO PRESIDENTE ELEITA, QUE O FORNECIMENTO DE ÁGUA FOI SUSPENSO.
Coincidência ou não, me senti enganado!
Acreditava eu que o racionamento havia acabado.
Ainda cheguei a comentar por telefone com uma amiga do Espírito Santo, que estávamos livre do racionamento, enaltecendo, via de consequência, o Governo do Estado, pelas obras em prol da população.
Pode até ser coincidência, mas que a liberação de água nas torneiras três dias consecutivos imediatamente anteriores às eleições ficou parecendo mais uma “artimanha política”, isso ficou parecendo.
E quem é que não votaria na candidata apoiada pelo Governo do Estado, diante do fim do racionamento???
Mas foi só as urnas proclamarem a vencedora, que a água foi embora.
EDSON SOTERO