Do JC Online Após vencer as categorias rádio, televisão e internet e fazer história no 32º Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, jornalistas do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação (SJCC) receberam as devidas homenagens durante a festa de premiação, ocorrida na noite de ontem, no Teatro da Pontifícia Universidade Católica (Tuca), em São Paulo.

Os especiais vencedores, anunciados na última semana, foram: E o verbo se fez vida, da repórter do JC Online, Inês Calado (internet) e Infância perdida, das jornalistas Fabiana Maranhão, Sofia Costa Rêgo, Vanessa Beltrão e Vanessa Cortez (rádio, TV e menção honrosa em internet).

O SJCC ainda recebeu outra menção honrosa na categoria rádio, com o trabalho Poder que abusa, de Carlos Morais e equipe da Rádio Jornal.

O especial E o verbo se fez vida, com design de Sidclei Sobral, mostrou o processo transformador da leitura na vidas da pessoas.

Em formato de livro digital, o trabalho, que foi publicado em dezembro passado, traz relatos de pessoas que mudaram suas vidas por meio da leitura.

O site também foi finalista do 10º Grande Prêmio Ayrton Senna em Internet.

A série Infância perdida é resultado de um projeto multimídia.

O trabalho mostrou um problema que afeta famílias de todo o Estado e de diversas classes sociais.

Exemplos como o da garota de 10 anos que praticou aborto depois de sofrer estupro, no município de Alagoinha, interior de Pernambuco.

Grande vencedora da edição deste ano, a série foi bastante elogiada durante a noite.

As repórteres receberam o troféu das mãos do secretário de Direitos Humanos da Presidência, Paulo Vannuchi. “Foram muitos elogios.

Muita gente comentou a qualidade do trabalho e o conteúdo que apresentamos.

As comissões julgadoras de cada categoria não tinham nenhum contato e as pessoas se surpreenderam quando viram que vencemos em duas categorias e levamos menção honrosa em outra”, contou a jornalista Sofia Costa Rêgo.