Nossas autoridades vivem insistindo para que as pessoas deixem o carro em casa e usem táxi.

Quem optou pelo esquema no show da banda californiana, neste domingo, ficou de graça.

Daniel Guedes, deste Blog, por exemplo, esperou por quase duas horas por uma condução.

O velhinho aqui, que não tem a mesma paciência para esperar por seu ninguém, voltei a pés para casa, com mulher e filhos, em um agradável percurso de seis quilômetros.

Em plena madrugada, confiando muito na proteção divina e no tal Pacto pela Vida de Eduardo Campos.

Já assisti final da NBA, na casa do Fênix Suns, no Texas, e na casa do Lakers, em Los Angeles, com público maior, sem o mesmo atropelo.

O que nos falta é organização e respeito ao cidadão.

Não basta comemorar que entramos no roteiro dos shows internacionais, se ainda estamos na idade da pedra em matéria de serviços.

Um servidor da Secretaria de Turismo do Recife que me desafiou a encontrar defeito na produção do show, no local, também voltava a pés para a avenida Agamenon Magalhães.

Fico imaginando a desgraça que não vai ser a tal Cidade da Copa, em termos de acessibilidade.

Se aqui no centro do Recife, uma metrópole, não temos um mísero táxi à disposição da população, é de se imaginar o que vai ocorrer em um local tão distante.

O que me consola é que até lá já estarei praticando maratona e poderei voltar correndo para casa.

Sim, o show do feijão frade foi massa.

O rap e o hip hop que eles tocam tem tudo a ver com a NBA.