No G1 O candidato à Presidência pelo PSDB, José Serra, disse na tarde desta quinta-feira (14) em Belo Horizonte (MG) que precisa ser “o oposto dos profissionais da mentira que atuam por todo o Brasil”.

O presidenciável participou de um encontro comandado pelo senador eleito pelo estado Aécio Neves (PSDB).

O encontro reuniu na Associação Médica do estado prefeitos e lideranças locais que apoiam a candidatura do tucano.

Serra chegou à cidade por volta das 15h45 e foi direto para o auditório da associação ao encontro das lideranças. “Eu quero aqui falar dos meus valores.

Para mim, um valor fundamental é a honestidade na condução dinheiro público.

Temos que ser o oposto dos profissionais da mentira que atuam por todo o Brasil”, afirmou o candidato.

Acompanhado do governador reeleito Antônio Anastasia, de Aécio, e do também senador eleito Itamar Franco (PPS), Serra reclamou das condições das estradas federais em Minas. “A estrada que vai de Minas a Governador Valadares é uma estrada da morte”. “Sobre o metrô de Belo Horizonte, a última vez que se fez algo foi em 1990”.

Ele ainda prometeu obras para o aeroporto da capital. “O Aeroporto da Pampulha, o Aeroporto de Confins não bastam hoje.

O de Confins tem que ser ampliado tem que ter um aeroporto a altura de Minas Gerais”.

Diante de um auditório lotado de apoiadores, o tucano se mostrou otimista com a eleição. “Vamos ganhar juntos essa eleição”, disse a Aécio e Anastasia. “De Minas, eu aprendi poesia.

Quando eu fazia teatro, eu declamava Carlos Drummond.

Eu aprendi a fazer política em Minas, na Bahia e no Rio de Janeiro”, disse.

Organizador do evento, o senador eleito Aécio Neves se disse otimista com a possibilidade de Serra ganhar a eleição. “Estamos otimistas com o resultado das eleições.

Nós estamos preparados para qualquer debate.

Nossas propostas são muito mais adequadas para o Brasil de todos que queremos construir”, disse Aécio.

Aécio afirmou que os “avanços” dos últimos anos só foram possíveis porque os governos anteriores começaram o trabalho. “Eu não nego os avanços que vieram nos últimos anos.

Eles aconteceram porque trabalhamos de modo muito consistente antes do governo Lula”, disse.