Da Folha.com Com um número maior de políticos eleitos, a bancada evangélica no Congresso já definiu as prioridades: trabalhar contra a aprovação de propostas como a descriminalização do aborto e contra o PNDH-3 (Plano Nacional dos Direitos Humanos).

O grupo –que cresceu dos atuais 56 para 68 congressistas eleitos, segundo a frente evangélica– tem como uma das metas trabalhar pela extinção do programa enviado ao Legislativo pelo governo. “O fundamental é a revogação do PNDH-3”, diz Anthony Garotinho (PR-RJ), eleito deputado federal com cerca de 700 mil votos.

Após forte reação, o governo tirou do programa pontos como a revisão da lei que pune quem se submete ao aborto.

Outro ponto polêmico é a retirada dos símbolos religiosos de prédios públicos.

CONFIRA A ÍNTEGRA DO PNDH-3: PNDH-3 View more documents from BlogdeJamildo2.

A bancada não considera as mudanças suficientes.

Garotinho vincula seu engajamento na campanha da presidenciável Dilma Rousseff (PT) à retirada de temas como a garantia de direitos trabalhistas às prostitutas e a adoção por casais gays.

Presidente da frente evangélica, o deputado João Campos (PSDB-GO) também defende a revisão: “O governo tirou a diretriz que recomenda a descriminalização do aborto e colocou no lugar que considera o aborto uma questão de saúde pública”.

O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) saiu em defesa de Dilma Rousseff (PT), que, se for eleita, não vai encaminhar ao Congresso “propostas contra a vida”.