Da Folha de São Paulo Marina Silva (PV) admite que pode haver uma divisão no partido para definir o apoio no segundo turno.
Segundo a senadora “não se pode dizer que haverá uma decisão única, e sim uma análise de diversos projetos e convicções.
Na realidade social e política, não se pode prever um resultado único”.
Em entrevista nesta quarta-feira para a rádio “Jovem Pan”, Marina deu prazo de 15 dias para definir sua posição –que pode ser de apoio ou de neutralidade, frisa– para o segundo turno.
Com os 20 milhões de votos que recebeu, Marina Silva (PV) sabe que seu apoio vale ouro para os presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB).
Marina afirmou que seu apoio será decidido em conjunto, após a plenária do PV, que deve acontecer em até 15 dias.
Sobre a possibilidade de participar na propaganda eleitoral, a senadora foi evasiva. “É a posição que eu vou assumir que vai definir.
Nesse momento eu estou trabalhando para ter a posição, o que eu vou fazer com ela eu vou discutir depois.” Sobre o resultado das pesquisas, que previram um desempenho menor do que o obtido pela candidata nas urnas, Marina afirmou o eleitor não deveria se referenciar pelos números divulgados. “Uma eleição não pode ser decidida pelas pesquisas.
O que está nas ruas é maior do que o que aparece nas pesquisas.”