No JC de hoje O prefeito João da Costa evitou, ontem, aceitar provocações que envolvessem o nome de João Paulo ao ser questionado sobre os motivos que o levaram a demitir o presidente da CTTU, Carlos Padilha, ligado politicamente ao grupo do ex-prefeito.
Perguntado por que não demite as pessoas que estariam prejudicando a sua administração, foi enfático: “As que estavam, já saíram”. “Esse é um governo que tem composição política e que você precisa esperar o momento mais adequado para fazer mudanças. É uma frente”, explicou. “Politicamente”, acrescentou, “quando “você não tem mais condições de resolver problemas administrativos, quando o espaço de diálogo político está inviabilizado, então tem de encontrar alternativas para que seja realizado o que for de interesse da população”.
O prefeito negou, veementemente, que a demissão de Padilha tenha sido decorrência de denúncias de corrupção ou desvio de recursos na CTTU. “Não, não, de maneira nenhuma”, afirmou, revelando, entretanto, que “há divergências administrativas e políticas e isso inviabiliza uma relação de confiança e de trabalho”.