O PSOL deve soltar uma nota morde e assopra nesta tarde, em coletiva que começa daqui a pouco, sobre a polêmica das igrejas protestantes de Jaboatão e manifestações contra bandeiras como aborto, defendida em programas do PT, no sábado.

O candidato a governador, Edilson Silva, recrimina o ato das igrejas, por considerar conservadores, mas acrescenta que o PT tem culpa ao estimular a intolerãncia religiosa. É uma referência direta ao acordo assinado, ainda em 2008, com o Vaticano, regulamentando alguns aspectos jurídicos da Igreja Católica no país, durante a visita realizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva hoje ao papa Bento XVI.

O acordo - formado por um preâmbulo e 20 artigos - regulamenta vários âmbitos, entre eles o ensino religioso nas escolas públicas.

Com este acordo, “os sacerdotes e os colaboradores pastorais poderão ter a liberdade de colaborar com estruturas de saúde, penitenciárias e escolásticas”.

Já naquela época, o Vaticano pediu que este acordo não seja considerado um “privilégio”, pois “não é um privilégio reconhecer uma realidade tão relevante como a Igreja Católica”.