No UOL Ela nunca foi só um rosto bonito num belo corpo de 1,95 m.
Mas, um dia antes do início do Mundial feminino de basquete, ninguém é tão importante na modalidade quanto a ala-pivô australiana Lauren Jackson, 29.
Içada à fama global inicialmente por posar nua, em 2004, Jackson tem hoje o currículo que mais impressiona no basquete das mulheres.
Seu país é o atual campeão mundial –ganhou a edição do Brasil, em 2006– e vice-olímpico.
Ela foi eleita três vezes a melhor da WNBA e acaba de ganhar, pelo Seattle, sua segunda taça da liga profissional americana.
Ainda jovem, a australiana tem a chance real de se transformar na maior cestinha da versão feminina da NBA.
Hoje, ela é a quarta maior pontuadora e está a menos de 700 pontos da líder, marca possível de ser batida em uma temporada.
Aproveitando as férias do basquete americano, Jackson foi jogar na Rússia.
Lá, ganhou o título da liga nacional local por duas vezes.
Na República Tcheca, a sede do Mundial de 2010, a ala- -pivô tem chance de aumentar as glórias do currículo.
A Austrália joga a competição com status de uma das favoritas, posição que ficou ainda mais forte depois de vitória em amistoso diante dos Estados Unidos, disputado na sexta-feira passada.
Triunfo conquistado sem a escalação de Jackson, que disputava as finais da WNBA.
Nos jogos decisivos, sua equipe, o Seattle Storm, bateu o Atlanta Dream, das brasileiras Érika e Iziane.
Além do triunfo sobre os EUA, a Austrália impressionou ao massacrar a Espanha, por 85 a 66, em outro jogo preparatório.
As espanholas são consideradas pelas brasileiras as rivais mais difíceis na primeira fase do Mundial.
As australianas estreiam amanhã, contra o Canadá.
Na fase de grupos, ainda encaram Belarus e China.