Caro Jamildo, como se não bastasse o fato de o Governo Lula ter tirado os poderes da Chesf e transferido seu lucro para o Rio de Janeiro, agora sabemos que a ministra Erenice, que transformou a Casa Civil na sua Bolsa Família particular, tentou envolver a Chesf na tramóia em que se meteu, marcando uma reunião de lobistas com o escritório da Chesf em São Paulo para tratar de uma usina eólica que seria financiada pelo BNDES e cujos acionistas pagariam propina a seu filho por intermediar a transação.
Quero ver, Jamildo, o que dirá agora o deputado federal Fernando Ferro, que citou nos dois atos públicos em defesa da Chesf, que tinha conversado com a ministra e que ela, como representante do Conselho de Administração da Eletrobrás, havia garantido que as providências seriam tomadas para reverter o processo.
Ora, pelo que se vê, Erenice estava pouco ligando para a Chesf e o Nordeste ao ponto de tentar macular a imagem da empresa nordestina que até hoje não foi envolida em escândalos.
Ferro vai ter procurar outra desculpa ou outro membro do Governo para falar da Chesf.
Enquanto isso, o tempo vai passando e com ele a esperança de vermos qualquer coisa mudar.
Abraços.
Terezinha Nunes