João Domingos, de Brasília, no Estadão Erenice Guerra não é mais a ministra-chefe da Casa Civil.
A sucessora da candidata do PT, Dilma Rousseff, não resistiu às denúncias de tráfico de influência e lobby envolvendo seu filho, Israel Guerra.
A secretária de Articulação e Monitoramento da Casa Civil, Miriam Belchior, deve ser apontada como a nova ministra.
Antes da confirmação do Estadão, a revista Veja já informava que a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, redige sua carta de demissão na companhia do ministro das Comunicações, Franklin Martins.
Já informava que sua saída deve ser anunciada oficialmente nos próximos minutos.
Enquanto isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está reunido com os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e das Relações Exteriores, Celso Amorim.
A edição de VEJA desta semana traz à tona um caso surpreendente de aparelhamento do estado.
Sua figura central é Erenice Guerra, ministra-chefe da Casa Civil, sucessora de Dilma Rousseff.
A reportagem demonstra que, com a anuência e o apoio de Erenice, seu filho, Israel Guerra, transformou-se em lobista, intermediando contratos milionários entre empresários e órgãos do governo mediante uma ’taxa de sucesso'.