Para tentar resolver impasse, o Ministério Público do Trabalho realiza, nesta quarta-feira (15), audiência para tentar mediação conflitos entre servidores e administração.
Objetivo é evitar a paralisação dos serviços do laboratório, que está previsto para amanhã (16).
Os servidores reivindicam aumento de 9% na remuneração.
As negociações tiveram início no mês passado e, como contraproposta, o laboratório ofereceu um reajuste de 6%.
Caso haja a paralisação, o movimento deve atingir, além do laboratório, as farmácias.
O abastecimento de remédios como dipirona e polivitamínicos também deve ser comprometido.
De acordo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Produtos Farmacêuticos de Pernambuco (Sindtrafarma), grande parte dos funcionários da empresa recebe um salário de R$ 525.
Além do reajuste na remuneração, os funcionários querem elevar o tíquete alimentação de R$ 145 para R$ 200 mensais.
Segundo o Sindtrafarma, como a produção e o abastecimento de medicamentos de baixo custo são considerados um serviço essencial, cerca de 30% das atividades serão mantidas.
De acordo com o Lafepe, antes mesmo do comunicado oficial da paralisação a empresa já havia tomado medidas de prevenção.
Segundo o laboratório, o trabalhador que quisesse entrar na fábrica não seria impedido.
Aqueles que faltassem ao serviço teriam os dias descontados.