Veja a nota oficial abaixo A verdade sobre as mentiras do candidato Jarbas Vasconcelos São públicas as acusações do candidato ao Governo do Estado e Senador, Jarbas Vasconcelos, a atual gestão do Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco (Lafepe) Governador Miguel Arraes.

Porém, o que até então não eram públicas foram os desmandos do candidato quando esteve à frente deste laboratório que tanto honra os pernambucanos. É válido que voltemos ao dia 22 de janeiro de 1999.

Nesta data foi publicada no Jornal do Commercio, caderno de Cidades, a matéria intitulada “Lafepe ameaçado de perder função social”.

O conteúdo do informativo explica a intenção do então governador Jarbas Vasconcelos de privatizar o Lafepe. “É o que prevê o Projeto de Lei 865/99, que coloca o laboratório numa lista de empresas do Estado passíveis de desestatização”, diz a matéria.

Leia-se que, em bom português, desestatização é o mesmo que privatização.

O então governador tinha na cabeça uma ideia fixa de tirar, aos poucos, tudo o que fosse voltado para o bem estar dos mais necessitados.

Diante do clamor da sociedade pernambucana o Lafepe não foi privatizado.

Já a Celpe, vendida pelo seu valor mínimo, nós, atualmente, já sabemos como terminou esta história.

O candidato diz que o Lafepe, em sua gestão, “trabalhava tranqüilo”.

Se trabalhava tranqüilo, qual o motivo então o ex-governador teria para privatizar o único laboratório do Estado que distribui medicamentos de baixo custo e boa qualidade para toda a população de Pernambuco e do Brasil?

Sobre a gestão do ex-governador o relatório de 2006 do Tribunal de Contas do Estado nas páginas do processo TC 0701650-5, em que constata categoricamente diversas irregularidades tais como: falta de punição para as empresas que declaradamente fraudavam licitações, pagamentos por serviços não executados ou parcialmente executados, compras excessivas de insumos e superfaturamento nas compras de matérias-primas utilizadas na produção de antiretrovirais.

O relatório também cita contratação irregular de pessoal; pagamento com prestação parcial de serviços; contratos com valores abusivos para armazenagem e logística; além de pagamentos superfaturados de frete/transporte.

No Balanço Patrimonial relativo ao exercício do ano de 2006, publicado no Diário Oficial e arquivado na Junta Comercial de Pernambuco é apresentado um resultado negativo de R$ 43.038,00 (Quarenta e três mil e trinta e oito reais).

Por fim, vale também ressaltar as inúmeras reclamações trabalhistas que não foram saldadas onerando o laboratório em mais de R$ 4 milhões de reais, inclusive com ameaça de leilão da sede do Lafepe e um passivo fiscal de mais de R$ 6 milhões de reais, contraidos durante as duas gestões do governo anterior, todos pagos pela atual gestão.

Felizmente o Lafepe mostrou-se, ao longo dos anos, ser maior do que aqueles que tentaram privatizá-lo.

O Lafepe continuará forte e digno para orgulho do povo pernambucano.