No site do Sindupe No dia das eleições pra reitor a democracia deveria estar em plena ação na Universidade de Pernambuco, mas o que se vê é a liberdade de expressão sendo arbitrariamente tolhida e os diretores do SINDUPE recebendo uma arma contra o peito. É dever de um Sindicato lutar em favor dos trabalhadores!
E no Sindicato dos Servidores da Universidade de Pernambuco – SINDUPE, não é diferente.
E em mais uma de suas lutas, diretores da entidade passaram a manhã desta terça-feira (13), no Hospital Universitário Oswaldo Cruz – HUOC entregando jornais, colando cartazes e convidando os servidores da Unidade, para participar do ato a ser realizado no próximo dia 29, em frente ao Hospital, alertando os funcionários quanto a Dupla Produtividade que está sendo paga a quem tem apenas um vínculo.
Assim, os cartazes foram fixados nas paredes e quadros de aviso dos diversos setores do HUOC.
Logo após o trabalho de divulgação e colagem, o Sindicato recebeu denuncias que o servidor Ivonézio Galvão, chefe de segurança do hospital, estaria retirando esses cartazes das paredes, impossibilitando os servidores de conhecerem seus direitos e as mazelas que vêm acontecendo dentro do Hospital.
Para apurar o fato, o Presidente da entidade, Gleidson Ferreira, acompanhado do Conselheiro fiscal do SINDUPE, Geraldo Soares e do diretor da Associação dos Servidores da UPE (ASUPE), senhor Edson, além da jornalista do Sindicato, foram até a sala do Coronel, saber dele a veracidade do relato.
Na chegada, o Coronel logo perguntou em que podia ajudar, e então foi questionado pelo presidente, com autorização de quem estaria retirando os cartazes dos locais anexados, no que o coronel categórico respondeu, “com minha autorização”!
Em seguida argumentado quanto à falta de direito para tal ingerência, o Coronel sacou uma pistola 38 que encontrava-se acessível em uma gaveta de sua mesa para o presidente da entidade e após, para todos os presentes, deixando os ânimos abalados e todos sem reação alguma.
Apontando e balançando a todo tempo um revólver calibre 38, prateado, o servidor expulsou os diretores e a jornalista que ali estavam ali para uma conversa informal, para fora da sala, na base de muitos gritos e sustos com a arma em punho. » VEJA O VÍDEO Além das pessoas presentes na sala, quem estava por perto como alguns servidores, pacientes e acompanhantes não tiveram reação e não acreditavam no que estava acontecendo.
Desta vez, as coisas foram longe demais.
Até onde vai o dever e a função de cada um?
Será que o fato de ser militar, dá ao servidor Coronel Ivonézio Galvão, o direito de sacar e apontar uma arma para pessoas que estavam apenas em busca de uma explicação em relação a um erro que estava sendo cometido também por ele? É dessa forma que os funcionários lotados do HUOC são tratados?
Intimidados e sem forças para lutar pelos seus direitos?
Isso está certo?
A diretoria está nesse momento se encaminhando pra delegacia de polícia para prestar depoimento contra o servidor, que se intitula coronel, mas que dentro dos muros da Universidade não é mais do que qualquer servidor.
A Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE), também foi acionada, assim como aguardamos um retorno da Secretaria de Administração do Estado, para que as medidas cabíveis possam ser tomadas.