Para a tranquilidade do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), candidato ao governo do Estado de Pernambuco, o prefeito da cidade de Gravatá, Ozano Brito (PSDB), decidiu que não passará para o lado governista. “Voto na aliança que o meu partido, o PSDB, construiu.
Eu já votei em 2006 em Eduardo Campos, mas agora, como prefeito, tenho compromisso e faço parte de uma aliança que devo respeitar”, afirmou.
Maior beneficiado com a escolha, Jarbas disse já esperar a declaração de apoio nesta segunda-feira (13), quando o Ozano reassumiu a prefeitura depois de um mês de afastamento por doença. “Não foi surpresa.
Pelas informações que eu tinha, ele iria se manter na oposição”, declarou Jarbas, na saída de entrevista à rede Globo.
Segundo o senador, os dois ainda não se falaram.
A 20 dias das eleições o peemedebista reconheceu a importância de ter palanque em Gravatá, no agreste, região que deve voltar a visitar. “Para mim é bastante importante”, afirmou, lembrando as dificuldade vividas pela oposição em Pernambuco.
Dos 17 prefeitos tucanos no Estado, apenas outros dois continuam fazendo oposição: Elias Gomes, de Jaboatão dos Guararapes, e o Padre Marcos, de Ibimirim.
O ex-prefeito de Gravatá, padrinho político Joaquim Neto (PSDB), no entanto, está no lado governista e costurava a adesão de Ozano a Eduardo Campos (PSB).
Neste fim se semana Joaquim Neto teria inclusive garantido que Ozano também migraria para a base do Governo.
Ambos são ligados ao senador candidato a deputado federal Sérgio Guerra.