Três senadores na oposição foi ruim para Pernambuco?

Eu acho que num certo sentido foi ruim.

Em alguns momentos, a representação de Pernambuco no Senado não respaldou, não se alinhou, com algumas iniciativas e com projetos que são do interesse do Governo Federal e do Governo de Pernambuco que de algum modo eram importantes para o país.

Então isso efetivamente constituiu-se num obstáculo.

Não me considero melhor do que ninguém, mas tenho experiência acumulada no setor privado, no exercício da representação empresarial, no desempenho de três mandatos parlamentares, na direção de entidades nacionais como o Sistema S, o SENAI, o SESI, na presidência do Conselho Deliberativo do Sebrae.

Portanto, tenho uma experiência voltada para as questões econômicas, do desenvolvimento econômico, da educação para o trabalho, do apoio à micro e pequena empresa, de temas que são hoje muito importantes como a reforma tributária.

Quero estar absolutamente comprometido com a defesa desses temas e ainda com um claro compromisso de lutar por recursos na área federal que venham garantir a conclusão desses projetos que estão sendo implantados em Pernambuco e que são fundamentais para um desenvolvimento econômico do Estado.

Obras de infraestrutura como a transnordestina, como a transposição do rio São Francisco, todas essas obras que ainda vão precisar de recursos federais e, portanto, o senador deve estar claramente alinhado para poder defender e viabilizar os recursos necessários à conclusão dessas obras.

A renovação no Senado Nesse novo momento de Pernambuco nós precisamos de uma nova representação no Senado da República.

Eu quero oferecer a minha experiência, o meu espírito público, a minha determinação e, sobretudo, o compromisso de defender os interesses de Pernambuco de maneira altiva e intransigente.

O trabalho pelo Vale do São Francisco no Senado Sempre tive um compromisso com a questão da interiorização.

Esse não é um discurso de quem está postulando um mandato.

Foi a marca da minha atuação parlamentar.

Eu acho que o desenvolvimento tem que se fazer de forma equilibrada.

Não é possível, por exemplo, que os investimentos cheguem apenas a algumas áreas. É preciso distribuir melhor essas oportunidades. É evidente que esse é o compromisso do governo Eduardo Campos, que vem atuando para induzir esses investimentos privados para que eles, por exemplo, cheguem ao interior de Pernambuco.

Inclusive oferecendo incentivos fiscais diferenciados.

Quem investe no interior recebe uma contrapartida maior de incentivos fiscais, exatamente para que se possa estimular o empresário a ir para o interior do Estado.

Há poucos dias se anunciava um grande investimento aí em Petrolina do setor têxtil, uma planta nova que será implantada no valor de quase R$ 200 milhões.

Essa tem sido uma preocupação do governador Eduardo Campos e também tem sido objeto de uma preocupação do secretario de Desenvolvimento Econômico Fernando Bezerra Coelho e de todas as lideranças da região.

Eu quero dizer que estarei sempre alinhado solidariamente à defesa da interiorização dos investimentos em Pernambuco.

Então precisamos atuar para que os investimentos públicos em infraestrutura aconteçam, para que dessa forma tenhamos como estimular os investimentos privados.

Esse é o desafio e Petrolina e o Sertão de Pernambuco podem contar conosco.