Dilma: caso do sargento que quebrou sigilo deve ser apurado No Portal Terra PORTO ALEGRE - A candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, disse na tarde desta sexta-feira (3) em Porto Alegre, que o caso do sargento da Brigada (Polícia Militar do Estado) no Departamento de Inteligência da Casa Militar do Palácio Piratini (sede do governo), preso nesta manhã, quando acessa dados sigilosos de políticos gaúchos, precisa ser apurado.

Questionada pelos jornalistas se via semelhanças no caso do Rio Grande do Sul e no vazamento de dados fiscais da Receita Federal, a petista declarou: “pelo o que eu vi, não é nada semelhante.

Ninguém da presidência da República fez isso”.

A respeito do ministro Aldir Passarinho, corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) - que arquivou o pedido do PSDB de investigação eleitoral contra a presidenciável -, Dilma afirmou que a justiça “deixou claro que não está, não pode e não será usada para dar força a factoides”.

A candidata acrescentou ainda que não vai ficar respondendo acusações “que o candidato adversário em seu desespero fica lançando”.

Dilma está no Rio Grande do Sul desde a noite de ontem, quando retornou do comício realizado no Paraná.

Pela manhã, ela voltou a gravar seu programa de televisão no Parque Eólico, localizado na cidade de Osório, no litoral gaúcho.

Hoje à noite, ela permanece em Porto Alegre ao lado da filha Paula, que está prestes a ganhar seu primeiro filho.

Dilma ainda avalia se participa do comício em Guarulhos, São Paulo, no próximo sábado (4) ou se permanecerá em Porto Alegre até, pelo menos, domingo (5).