Caso Serrambi.
Verdades não reveladas.
Dr.
Miguel Sales e Procurador Geral do MP Por Cleonildo Cruz Não é de estranhar essa postura do Procurador Geral do Ministério Público Dr.
Paulo Varejão em avaliar possível ação penal contra Dr.
Miguel Sales.
O Procurador anterior Geral do MP, Dr.
Francisco Sales, em nenhum momento desacreditou do trabalho do Promotor Dr.
Miguel Sales sobre o Caso Serrambi.
Nunca levantou nenhuma suspeição de interesses contrários ao papel desenvolvido pelo mesmo.
Estaria o anterior Procurador Geral do MP Dr.
Francisco Sales errado por acreditar no trabalho excelente do Promotor Miguel Sales?
Saiba Dr.
Paulo Varejão que o Dr.
Francisco Sales acompanhou mais de perto do que vossa senhoria o caso Serrambi.
Por quais razões o atual Procurador Geral do MP demonstra que tem uma posição diferente da anterior Procuradoria Geral do MP?
Novamente essa postura do Procurador Geral é de expor o Promotor Dr.
Miguel Sales, por ter contestado os encaminhamentos dos processos policiais do Caso Serrambi.
O julgamento que acontece desde segunda-feira comprova que Dr.
Miguel Sales estava certo.
Por qual motivo?
Não estaria o Procurador Geral agindo politicamente?
Afirmo que a sociedade pernambucana conhece Dr.
Miguel Sales, sua trajetória de homem público.
Essa gestão do atual Procurador Geral do Ministério Público já ira terminar, não sentiremos falta, ou melhor, nenhum Pernambuco terá saudades.
O julgamento do caso comprova que devolução do primeiro inquérito, em 2003, feito pelo Grupo de Operações Especiais (GOE) ficou evidente que faltavam provas suficientes para oferecer denúncia contra os kombeiros Marcelo e Valfrido Lira.
O inquérito já foi devolvido cinco vezes, constando 43 volumes nos autos do processo da Polícia Civil por solicitação acertada do Promotor Dr.
Miguel Sales.
A sociedade pernambucana esta acompanhando pela imprensa e todos hoje sabem que Dr.
Miguel Sales estava certo.
Esse caso será o caso jurídico das verdades não reveladas.
A verdade dos fatos é a inexistência de provas concretas contra os kombeiros, deixando claro várias lacunas para se chegar aos verdadeiros culpados do assassinato das garotas Tarcila Gusmão e Maria Eduarda.
Basta acompanhar o julgamento e uma leitura cuidadosa de todo material publicado na imprensa para se chegar a essa certeza.
Cleonildo Cruz é historiador e documentarista