Veja trecho de discurso feito para usineiros hoje em São Paulo Eu vou dar apenas um exemplo para vocês: a Transnordestina, que é uma ferrovia de 1.720 quilômetros que liga o porto de Suape, em Pernambuco, ao porto de Pecém, no Ceará, e vai até Eliseu Martins, no Piauí, buscar carga de soja do Piauí, essa ferrovia, nós levamos cinco anos construindo a engenharia política, financeira e vencendo todos os processos de impedimento das instituições de fiscalização no Brasil, porque nós criamos muitas instituições de fiscalização.
Ora aparece uma borboleta que está em extinção, então tem que parar a obra para estudar a borboleta; ora é uma perereca que aparece ali, no meio; ora é um… É um negócio que…
Até vou pedir, Zimmermann, para os ministros descreverem todas as coisas hilariantes.
Ora é uma pedra que parece uma machadinha indígena, então tem que parar, e a obra fica parada seis meses para o antropólogo estudar o que é aquela pedra.
E assim vai…
Ora aparece um osso e para para estudar mais seis meses, e assim vai.
Obras que ficam três, quatro anos paralisadas, ninguém assume responsabilidade pela paralisação e ninguém assume responsabilidade pelo prejuízo que o país tem como essas coisas.
As pessoas apenas dizem: “Olha, não era o que eu pensava”, e fim de papo.